Novos horizontes da Cardio-Oncologia
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n3.585Palavras-chave:
Doenças Cardiovasculares, Neoplasias, MortalidadeResumo
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) foram responsáveis por 71% de um total estimado de 57 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2016, com 80% das mortes ocorrendo em países de baixa e média rendas. Estimativa semelhante ocorreu no Brasil, com as DCNT respondendo por 74% dos óbitos, e com predomínio das doenças cardiovasculares (DCV), que correspondem a aproximadamente um terço dos óbitos, seguidas das neoplasias, com cerca de um sexto dos óbitos, doenças obstrutivas crônicas, e diabetes. As DCNT partilham fatores de risco comuns, e cabe ressaltar que a abordagem combinada das DCNT e de seus fatores de risco foi considerada um pacote custo-efetivo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), requerendo investimento equivalente a 1 dólar per capita nos países de baixa renda, 1,5 nos de baixa e média rendas, e 3 dólares nos de média e alta rendas.