A Fisioterapia Digital em Oncoginecologia durante a Pandemia de Covid-19

Autores

  • Raquel Boechat de Moura Carvalho Mestranda em Pesquisa Clínica Aplicada à Saúde da Mulher. Fisioterapeuta do Hospital do Câncer II (HC II) do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil https://orcid.org/0000-0003-0216-4669
  • Kamila Rodrigues Ferreira Doutoranda em Pesquisa Clínica Aplicada à Saúde da Mulher. Fisioterapeuta do Hospital do Câncer II (HC II) do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7655-7102
  • Felipe Cardozo Modesto Mestre em Engenharia Biomédica. Coordenação de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fisioterapeuta do Hospital do Câncer II (HC II) do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9362-4231

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2020v66nTemaAtual.1082

Palavras-chave:

Modalidades de Fisioterapia/tendências, Neoplasias dos Genitais Femininos, Consulta Remota, Telemonitoramento, Infecções por Coronavirus

Resumo

A Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é uma preocupação de saúde global. Os tratamentos oncológicos favorecem à imunossupressão, aumentando a suscetibilidade ao risco de quadros graves e morte nos casos de Covid-19. Os centros oncológicos têm aderido as diretrizes de controle de infecções hospitalar e ambulatorial, reduzindo a circulação de pessoas em suas unidades. Abordagens pragmáticas na oncoginecologia são necessárias para minimizar os efeitos adversos do tratamento e do avanço da doença que deixam sequelas funcionais impactantes no bem-estar físico e psicossocial dessas mulheres. Na Covid-19, as ferramentas digitais surgem como recursos para melhorar o acesso das pacientes, mantendo a qualidade e a segurança dos serviços de fisioterapia, rompendo as barreiras encontradas na prática do atendimento presencial. A teleconsulta e telemonitoramento são realizados com aplicativos que permitam videochamadas e são indicados para atividades educativas, orientações de autocuidado e continuidade da cinesioterapia em pacientes em seguimento de fisioterapia oncoginecológica, facilitando o atendimento para tratamento de complicações comuns a essa clínica, como: (1) Dor; (2) linfedema/síndrome pós trombótica; (3) disfunção sexual; (4) incontinência urinária; (5) neuropatias periféricas. Conclui-se que um cuidado redobrado deve ser tomado para prevenção e precauções de disseminação da Covid-19 em pacientes com câncer, pela sua vulnerabilidade clínica e pelo maior risco de desenvolver quadros graves da doença. A fisioterapia digital mostra-se promissora para manutenção da funcionalidade e dos cuidados dessas pacientes, minimizando o comprometimento clínico, reduzindo as idas aos hospitais/ambulatórios e o risco de contaminação. Analisar os resultados dessa aplicabilidade em protocolos de pesquisas pode ajudar a elucidar os benefícios da fisioterapia digital nos cuidados de mulheres com câncer ginecológico. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2020-06-29

Como Citar

1.
Carvalho RB de M, Ferreira KR, Modesto FC. A Fisioterapia Digital em Oncoginecologia durante a Pandemia de Covid-19. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 29º de junho de 2020 [citado 23º de dezembro de 2024];66(TemaAtual):e-1082. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1082

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)