O Controle de Qualidade em Mamografia e o INCA: Aspectos Históricos e Resultados

Autores

  • Anna Maria Campos de Araújo Serviço de Qualidade em Radiações Ionizantes (SQRI) do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • João Emílio Peixoto Comissão Nacional de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). São Paulo (SP), Brasil. Programa de Qualidade em Mamografia (PQM) do INCA, Rio de Janeiro (RJ).
  • Sonia Maria da Silva Membro do PQM do INCA. Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Leonardo Vieira Travassos Membro do PQM do INCA. Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Ricardo José de Souza Membro do PQM do INCA. Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Alfredo Viamonte Marin Membro do PQM do INCA. Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Ellyete de Oliveira Canella Membro da Comissão Nacional de Mamografia do CBR. São Paulo, (SP), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2017v63n3.132

Palavras-chave:

Neoplasias da mama, Mamografia, Controle de Qualidade;, Dosimetria, Diagnóstico

Resumo

Introdução: Programas de rastreamento mamográfico exigem o controle da qualidade dos exames e uso seguro da radiação. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) acompanhou esse processo. Objetivo: Descrever o contexto histórico do controle das doses e da qualidade da mamografia no Brasil sob a perspectivado INCA e os resultados obtidos por dois programas de qualidade de abrangência nacional. Método: Pesquisa descritiva, de abordagem mista, utilizando documentos e publicações relacionadas ao controle de qualidade em mamografia e resultados dos programas do INCA e do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) entre 2009 e 2016. Resultados: A pesquisa documental descreve as  ações de controle de qualidade da mamografia desde a década de 1970 até o ano de 2012. Entre 2009 e 2016, foram realizadas 1.156 medidas de dose em 738 serviços e 2.633 avaliações da qualidade dos exames em 390 serviços. O valor médio da dose glandular média foi de 1,81 mGy por incidência, com 22,7% das avaliações acima dos valores de referência. Em relação à qualidade dos exames, 14,0% não estavam conformes quanto aos critérios clínicos de qualidade da imagem, 5,8% quanto aos critérios físicos e 16,7% quanto à classificação BI-RADS®. Conclusão: A análise documental revela marcos importantes da qualidade da mamografia nas últimas décadas. Os resultados dos programas do INCA e do CBR fornecem informações relevantes para o desenvolvimento de ações dirigidas ao controle da dose e da qualidade da imagem e dos laudos em mamografia.

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Publicado

2019-01-30

Como Citar

1.
de Araújo AMC, Peixoto JE, da Silva SM, Travassos LV, de Souza RJ, Marin AV, Canella E de O. O Controle de Qualidade em Mamografia e o INCA: Aspectos Históricos e Resultados. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de janeiro de 2019 [citado 28º de março de 2024];63(3):165-7. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/132

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL