Perfil Antropométrico e Conhecimento Nutricional de Mulheres Sobreviventes de Câncer de Mama do Sul do Brasil

Autores

  • Bibiana de Almeida Rubin Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)/Canoas (RS). Nutricionista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
  • Airton Tetelbom Stein Médico. Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da ULBRA/Canoas (RS).
  • Alice de Medeiros Zelmanowicz Médica oncologista. Doutora em Epidemiologia pela UFRGS.
  • Daniela Dornelles Rosa Médica Oncologista. Doutora em Ciências Médicas pela UFRGS.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2010v56n3.1478

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama, Obesidade, Informação Nutricional, Sobreviventes, Antropometria, Prevalência

Resumo

A importância da dieta no controle do câncer de mama é bastante reconhecida. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade e o conhecimento nutricional das mulheres sobreviventes de câncer de mama. A amostra foi composta por 175 mulheres sobreviventes de câncer de mama em acompanhamento em dois hospitais públicos federais do Rio Grande do Sul, 105 da capital e 70 do interior, no entanto, os resultados permitiram unificar a amostra (p>0,05). As mulheres adultas (≤59 anos) encontram-se com sobrepeso e obesidade em 57,13% dos casos, e as idosas (≥60 anos), com sobrepeso em 63,4%. A maioria (71,43%) aumentou o peso após o diagnóstico, em média 6,46 Kg (± 4,9). O conhecimento nutricional foi moderado (61,7%), e não houve diferença no conhecimento nutricional entre as mulheres que receberam e não receberam orientações nutricionais (p=0,276). Houve predomínio de mulheres sobreviventes de câncer de mama com sobrepeso/obesidade na amostra e expressivo aumento de peso após o diagnóstico, mesmo em mulheres que receberam orientações nutricionais. Após regressão linear multivariada, verificou-se que o conhecimento nutricional associou-se somente à escolaridade (p=0,00), e não houve associação com o índice de massa corpórea (p=0,85). Concluiu-se que, apesar das evidências científicas, ainda não se faz uma abordagem nutricional individualizada e efetiva para a adequação dos hábitos de vida que possam diminuir o risco de recidiva do câncer de mama e de segundo tumor primário. 

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Publicado

2010-06-30

Como Citar

1.
Rubin B de A, Stein AT, Zelmanowicz A de M, Rosa DD. Perfil Antropométrico e Conhecimento Nutricional de Mulheres Sobreviventes de Câncer de Mama do Sul do Brasil. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2010 [citado 3º de maio de 2024];56(3):303-9. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1478

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL