Avaliação Clínico-epidemiológica de Pacientes com Carcinoma de Células Escamosas Oral

Autores

  • Júlio César Saraiva Santos Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Centro de Ciências da Saúde. Teresina (PI), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5674-9980
  • Carlos Eduardo Moura Carvalho Rocha Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Centro de Ciências da Saúde. Teresina (PI), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6819-7415
  • Rafael Everton Assunção Ribeiro da Costa Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Centro de Ciências da Saúde. Teresina (PI), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0798-890X
  • Eduardo Salmito Soares Pinto Secretaria de Saúde do Estado do Piauí, Hospital Getúlio Vargas. Teresina (PI), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8312-9373
  • Ana Luisa Rios Barbosa de Almeida Hospital São Marcos, Serviço de Odontologia. Teresina (PI), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2324-0475
  • João Batista Mendes Teles Centro Universitário Uninovafapi. Teresina (PI), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1836-5185
  • Luciana Tolstenko Nogueira Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Centro de Ciências da Saúde. Teresina (PI), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2547-7545
  • Lucielma Salmito Soares Pinto Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Centro de Ciências da Saúde. Teresina (PI), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8766-8593

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2022v68n1.1584

Palavras-chave:

carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço/epidemiologia, neoplasias bucais, registros médicos

Resumo

Introdução: O câncer bucal corresponde a cerca de 30% de todos os tumores de cabeça e pescoço. Aproximadamente 90% dessas neoplasias malignas são carcinomas espinocelulares (CEC) e cerca de 15 mil casos novos são estimados a cada ano no Brasil. Objetivo: Avaliar os aspectos clinico-epidemiológicos de pacientes com CEC oral. Método: Estudo observacional, com delineamento transversal, quantitativo e retrospectivo, a partir da análise de prontuários de pacientes com diagnostico histopatológico de CEC bucal atendidos em um centro de referência em Oncologia da Região Nordeste do Brasil. Variáveis clinicas e epidemiológicas foram coletadas e analisadas. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de qui-quadrado (p≤0,05). Resultados: Entre os 298 prontuários avaliados, predominaram pacientes do sexo masculino (75,2%), com idade média de 60,4 anos, tabagistas e etilistas (62,0%). A queixa mais frequente foi a presença de ferida ou lesão na boca (61,1%), e o local mais comum foi a língua (62,1%). As variáveis clinicas revelaram estadiamento clinico avançado (III ou IV) em 76,4% dos pacientes. Entre os pacientes com idade até 50 anos, houve maior concentração de homens (p=0,015) e maior consumo de álcool do que entre os pacientes acima dos 50 anos (p=0,010). As demais variáveis não exibiram diferença estatística significante entre os grupos. Conclusão: As características clinico-epidemiológicas relacionadas ao CEC bucal devem ser consideradas para o planejamento de políticas públicas, a fim de prevenir novos casos e permitir a realização de diagnóstico precoce.

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Publicado

2022-02-15

Como Citar

1.
Santos JCS, Rocha CEMC, Costa REAR da, Pinto ESS, Almeida ALRB de, Teles JBM, Nogueira LT, Pinto LSS. Avaliação Clínico-epidemiológica de Pacientes com Carcinoma de Células Escamosas Oral. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 15º de fevereiro de 2022 [citado 27º de abril de 2024];68(1):e-141584. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1584

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