Estratégias de Enfrentamento Utilizadas pelos Pacientes Oncológicos Submetidos a Cirurgias Mutiladoras

Autores

  • Priscila Costa Enfermeira. Graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP).
  • Rita de Cássia Burgos de Oliveira Leite Enfermeira. Professora Doutora da Escola de Enfermagem da USP. Orientadora da pesquisa.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2009v55n4.1591

Palavras-chave:

Oncologia, Cirurgia, Neoplasias Gastrointestinais, Neoplasias Urológicas, Neoplasias dos Genitais Femininos, Enfermagem Oncológica

Resumo

O processo estressante, desde a suspeita diagnóstica de um câncer até a reabilitação e reajuste psíquico do paciente, requer esforços de enfrentamento da situação. Este artigo objetivou identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelo paciente oncológico submetido à cirurgia mutiladora. Trata-se de um estudo prospectivo transversal e descritivo. Foram incluídos no estudo indivíduos adultos em pós-operatórios de cirurgias oncológicas mutiladoras do trato gastrointestinal, urológicas e ginecológicas. Os dados coletados por meio de entrevista semiestruturada foram codificados e agrupados em categorias para sua análise. Entre as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos entrevistados, 53% estavam focalizadas no problema, sendo a reflexão sobre o problema de saúde a estratégia mais utilizada, e 86% focalizadas na emoção, sendo o suporte religioso a estratégia mais utilizada. Os dois focos de estratégias de enfrentamento, muitas vezes, ocorrem simultaneamente, podendo ser mutuamente facilitadores. Identificar as estratégias de enfrentamento e suas consequentes implicações na evolução clínica do indivíduo é de fundamental importância para o planejamento individualizado do cuidado de enfermagem.

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Publicado

2009-12-31

Como Citar

1.
Costa P, Leite R de CB de O. Estratégias de Enfrentamento Utilizadas pelos Pacientes Oncológicos Submetidos a Cirurgias Mutiladoras. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de dezembro de 2009 [citado 27º de abril de 2024];55(4):355-64. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1591

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

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