Estado Nutricional e Desfechos Clínicos em Pacientes Pediátricos com Leucemia Linfoblástica Aguda

Autores

  • Ana Lúcia Miranda de Carvalho Universidade Potiguar (UnP). Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil https://orcid.org/0000-0002-6597-1102
  • Marcia Trindade Schramm Universidade de Brasília (UnB) e em Hematologia e Hemoterapia pelo INCA. Serviço de Hematologia do Hospital do Câncer I/INCA. Rio de Janeiro (RJ), Brasil https://orcid.org/0000-0002-3924-0517
  • Leonardo Borges Murad INCA. Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital do Câncer I/INCA. Rio de Janeiro (RJ), Brasil https://orcid.org/0000-0001-8210-3000
  • Danúbia da Cunha Antunes Saraiva Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz). Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital do Câncer I/INCA. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1849-2894

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2016v62n4.160

Palavras-chave:

Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras, Estado Nutricional, Análise de Sobrevida, Criança, Adolescente

Resumo

Introdução: A leucemia linfoblástica aguda é a neoplasia mais comum na população pediátrica, e estudos apontam o estado nutricional como um fator prognóstico importante. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de uma coorte de crianças e adolescentes durante o tratamento para leucemia linfoblástica aguda, determinar a sua associação com o risco de recaída e com a sobrevida em cinco anos de seguimento. Método: Estudo observacional, retrospectivo, com 54 pacientes de 1 a 18 anos com leucemia linfoblástica aguda, tratados em um hospital de referência em oncologia, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2009. Os dados antropométricos foram coletados pela equipe de pesquisadores, nos prontuários, no período de junho a outubro de 2015. Verificaram-se a incidência de recaída e o óbito nos pacientes estudados em cinco anos de seguimento. Resultados: Houve predomínio do sexo masculino (55,6%) e a mediana de idade foi de 7,0 anos no início do seguimento. Observou-se um aumento significativo no escore-z médio do índice de massa corporal para idade durante o tratamento de 0,13±1,19 ao diagnóstico para 0,72±1,07 no início da fase de manutenção (p=0,000). No presente estudo, o estado nutricional ao diagnóstico não foi determinante para o risco de recaída. As curvas de sobrevida não foram diferentes entre os pacientes com ou sem excesso de peso ao diagnóstico. Conclusão: Na população estudada, observou-se um ganho ponderal significativo durante o tratamento, porém não foi encontrada associação entre estado nutricional ao diagnóstico e risco de recaída, e não se verificou influência do excesso de peso na sobrevida.

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Publicado

2019-01-30

Como Citar

1.
de Carvalho ALM, Schramm MT, Murad LB, Saraiva D da CA. Estado Nutricional e Desfechos Clínicos em Pacientes Pediátricos com Leucemia Linfoblástica Aguda. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de janeiro de 2019 [citado 17º de novembro de 2024];62(4):329-36. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/160

Edição

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ARTIGO ORIGINAL

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