Perfil Clínico-Epidemiológico das Neoplasias de Estômago Atendidas no Hospital do Câncer do Instituto do Câncer do Ceará, no Período 2000-2004

Autores

  • Miren Maite Uribe Arregi Médica, Mestre em Saúde Pública, Coordenadora do Registro Hospitalar de Câncer do Hospital do Câncer do Instituto do Câncer do Ceará (HC-ICC)
  • Débora Praciano Correia Férrer Aluna de Graduação em Medicina da Universidade Federal do Ceará
  • Elaine Crystine Vieira de Assis Aluna de Graduação em Medicina da Universidade Estadual do Ceará
  • Francisco Diego Silva de Paiva Aluno de Graduação em Medicina da Universidade Estadual do Ceará
  • Larissa Beatriz Guazzelli Sobral Aluna de Graduação em Medicina da Universidade Estadual do Ceará
  • Nara Frota André Aluna de Graduação em Medicina da Universidade Estadual do Ceará
  • Taciane Câmara da Silva Aluna de Graduação em Medicina da Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2009v55n2.1641

Palavras-chave:

Neoplasias gástricas, Perfil de saúde, Perfil de impacto da doença

Resumo

A estimativa de casos novos de câncer de estômago para o Brasil em 2008 é de 14.080 entre homens e 7.720 nas mulheres. No Ceará, estima-se que será o segundo mais frequente em homens, e o terceiro, em mulheres. Para analisar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com neoplasia de estômago, realizou-se estudo descritivo, transversal, quantitativo, de caráter retrospectivo, utilizando informações do Registro Hospitalar de Câncer e revisão de prontuário. A pesquisa incluiu 607 pacientes com neoplasia de estômago, atendidos no Hospital do Câncer do Instituto do Câncer do Ceará, de 2000 a 2004. Aproximadamente dois terços (63,3%) foram do sexo masculino, a média de idade de 62,1 anos, para os homens, e de 57,9 para as mulheres. A maioria (63,5%) possuía baixo nível educacional. A sublocalização mais frequente foi o corpo (43,2%). Quanto ao tipo histológico, as neoplasias epiteliais representaram 85,7%, sendo 70,0% adenocarcinoma. Na classificação de Lauren, o tipo intestinal foi mais frequente. Nas neoplasias com estadiamento informado, a grande maioria (77,7%) estava em estágio avançado (III ou IV). Há evidências de diferenças estatisticamente significativas ao comparar sublocalização e idade (proximal - média de idade maior), tipo histológico por idade (intestinal - média de idade maior), sexo (intestinal mais frequente em homens e difuso em mulheres) e nível educacional (intestinal ligado a nível educacional mais baixo). Conclui-se que as neoplasias de estômago compõem parte relevante do total de neoplasias atendidas nesse serviço e seguem o perfil descrito na literatura com relação à sublocalização anatômica, tipo histológico, estadiamento, idade, sexo e nível educacional.

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Publicado

2009-06-30

Como Citar

1.
Arregi MMU, Férrer DPC, Assis ECV de, Paiva FDS de, Sobral LBG, André NF, Silva TC da. Perfil Clínico-Epidemiológico das Neoplasias de Estômago Atendidas no Hospital do Câncer do Instituto do Câncer do Ceará, no Período 2000-2004. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2009 [citado 2º de maio de 2024];55(2):121-8. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1641

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL