Utilização da Terapia com Laser de Baixa Potência para Prevenção de Mucosite Oral: Revisão de Literatura
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2009v55n1.1679Palavras-chave:
Terapia a laser de baixa intensidade, Estomatite, Quimioterapia, RadioterapiaResumo
A utilização da quimioterapia e da radioterapia, isoladas ou em conjunto como protocolo para o tratamento oncológico, pode induzir a mucosite oral que é um dos principais efeitos colaterais agudos observados no paciente com câncer. Essa toxicidade surge em média de sete a dez dias após a quimioterapia e a partir da segunda semana de radioterapia. Apesar de ser uma toxicidade estudada há muito tempo, somente recentemente os mecanismos moleculares e celulares começaram a ser desvendados, o que contribuiu para o surgimento de novos protocolos de prevenção. No universo de modalidades terapêuticas estudadas na prevenção da mucosite oral e de inúmeros insucessos, a terapia com o laser de baixa potência se destaca como uma alternativa eficaz na prevenção e no tratamento da mucosite oral, apresentando-se como um tratamento não traumático, de baixo custo e com bons resultados. Diversos estudos randomizados com pacientes submetidos ao transplante de medula óssea e à radioterapia na região de cabeça e pescoço comprovaram a diminuição da incidência de mucosite oral e de dor durante o período de tratamento. O objetivo deste trabalho foi conceituar mucosite e fazer uma revisão de literatura sobre os estudos clínicos que utilizaram o laser de baixa potência para prevenir mucosite oral.