Rabdomiossarcoma Paratesticular: Relato de Caso

Autores

  • Luiz Antônio Pilla Especialista em Urologia pela Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
  • Pablo Cáceres Pilla Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de Caxias do Sul
  • Jonathan Soldera Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de Caxias do Sul
  • André Borba Reiriz Especialista em Oncologia Clínica. Mestre em Ciências Médicas pela UFRGS Professor das disciplinas de Cuidados Paliativos, Oncologia e Fisiologia Humana das Faculdades de Medicina e de Enfermagem da Universidade de Caxias do Sul
  • Lívia Schneider Bernardi Acadêmica do 11º semestre da Faculdade de Medicina da Universidade de Caxias do Sul

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2008v54n3.1724

Palavras-chave:

Rabdomiossarcoma, Neoplasias testiculares, Quimioterapia adjuvante

Resumo

Os rabdomiossarcomas paratesticulares são tumores raros do tecido mesenquimal, geralmente localizados no epidídimo, túnica vaginal ou cordão espermático. Na maioria das vezes, apresentam-se como uma massa intraescrotal indolor e usualmente ocorrem antes da segunda década de vida. Seu estadiamento pode ser feito tanto pela classificação TNM quanto pela classificação Intergroup Rhabdomyosarcoma Study (IRS). O tratamento preconizado baseia-se na ressecção radical do tumor primário com quimioterapia adjuvante, podendo ainda ser utilizada a radioterapia e a linfadenectomia retroperitoneal em casos selecionados. Relata-se o caso de uma criança de 3 anos de idade que apresentou história de dor e aumento do volume escrotal à esquerda. A ultra-sonografia escrotal evidenciou uma área hipoecóica à esquerda. Os níveis de alfa-fetoproteína e beta-HCG eram normais. Foi indicada a exploração cirúrgica com orquiectomia radical esquerda. O exame anatomopatológico e o estudo imunoistoquímico evidenciaram a presença de um rabdomiossarcoma paratesticular. O estadiamento não demonstrou metástase a distância ou comprometimento linfonodal. O paciente submeteu-se ao tratamento quimioterápico preconizado e, três anos após, evolui sem evidência de doença tumoral ativa.

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Publicado

2008-09-30

Como Citar

1.
Pilla LA, Pilla PC, Soldera J, Reiriz AB, Bernardi LS. Rabdomiossarcoma Paratesticular: Relato de Caso. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2008 [citado 12º de novembro de 2024];54(3):257-62. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1724

Edição

Seção

RELATO DE CASO

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