O Impacto das Alterações Cromossômicas Adicionais em Resposta ao Mesilato de Imatinibe na Leucemia Mielóide Crônica
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n4.1770Palavras-chave:
Leucemia mielóide crônica, Imatinibe, Anomalias cromossômicasResumo
Imatinibe induz à resposta citogenética completa em cerca de 80% dos pacientes diagnosticados com leucemia mielóide crônica (LMC) em fase crônica (FC), e em 41% dos pacientes em 1ª FC após falha do tratamento com interferon-α. Alguns pacientes, entretanto, não respondem completamente. Em muitos estudos, a resistência à droga em pacientes tratados com imatinibe é correlacionada a alterações cromossômicas adquiridas durante o tratamento. No presente estudo, foram analisados 48 pacientes tratados com imatinibe após resistência ao interferon-_, com o objetivo de verificar o impacto das alterações cromossômicas adicionais ao Philadelphia (Ph), prévias à terapia com imatinibe. Alterações adicionais foram detectadas em 33,3% dos pacientes. Pacientes com somente o cromossomo Ph apresentaram melhor taxa de resposta citogenética e sobrevida global significativa maior quando comparados com os pacientes que apresentavam alterações cromossômicas adicionais antes do início da terapia com imatinibe. Assim, nesse grupo de pacientes, a escolha de outra conduta terapêutica, como o transplante de células tronco-hematopoéticas ou regime de combinação de drogas, pode ser indicada. O presente estudo indica a importância do duplo Ph antes do início da terapia com imatinibe. Todos os pacientes com esta alteração não responderam ao tratamento, sendo a mesma associada à resistência à droga. Este estudo sugere que a citogenética clássica permanece como uma ferramenta importante no monitoramento de pacientes portadores de LMC tratados com imatinibe.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.