O Impacto das Alterações Cromossômicas Adicionais em Resposta ao Mesilato de Imatinibe na Leucemia Mielóide Crônica

Autores

  • Luize Otero Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO), Instituto Nacional de Câncer - (INCA) - Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Programa de Pós-Graduação, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - (UERJ) - Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Maria Helena Ornellas Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO), Instituto Nacional de Câncer - (INCA) - Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Departamento de Patologia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - (UERJ) - Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Alexandre Mello de Azevedo Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO), Instituto Nacional de Câncer - (INCA) - Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Jane Dobbin Setor de Hematologia, Instituto Nacional de Câncer - (INCA) - Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Eliana Abdelhay Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO), Instituto Nacional de Câncer - (INCA) - Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Luiz Fernando Bouzas Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO), Instituto Nacional de Câncer - (INCA) - Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Teresa de Souza Fernandez Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO), Instituto Nacional de Câncer - (INCA) - Rio de Janeiro (RJ), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n4.1770

Palavras-chave:

Leucemia mielóide crônica, Imatinibe, Anomalias cromossômicas

Resumo

Imatinibe induz à resposta citogenética completa em cerca de 80% dos pacientes diagnosticados com leucemia mielóide crônica (LMC) em fase crônica (FC), e em 41% dos pacientes em 1ª FC após falha do tratamento com interferon-α. Alguns pacientes, entretanto, não respondem completamente. Em muitos estudos, a resistência à droga em pacientes tratados com imatinibe é correlacionada a alterações cromossômicas adquiridas durante o tratamento. No presente estudo, foram analisados 48 pacientes tratados com imatinibe após resistência ao interferon-_, com o objetivo de verificar o impacto das alterações cromossômicas adicionais ao Philadelphia (Ph), prévias à terapia com imatinibe. Alterações adicionais foram detectadas em 33,3% dos pacientes. Pacientes com somente o cromossomo Ph apresentaram melhor taxa de resposta citogenética e sobrevida global significativa maior quando comparados com os pacientes que apresentavam alterações cromossômicas adicionais antes do início da terapia com imatinibe. Assim, nesse grupo de pacientes, a escolha de outra conduta terapêutica, como o transplante de células tronco-hematopoéticas ou regime de combinação de drogas, pode ser indicada. O presente estudo indica a importância do duplo Ph antes do início da terapia com imatinibe. Todos os pacientes com esta alteração não responderam ao tratamento, sendo a mesma associada à resistência à droga. Este estudo sugere que a citogenética clássica permanece como uma ferramenta importante no monitoramento de pacientes portadores de LMC tratados com imatinibe.

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Publicado

2007-12-31

Como Citar

1.
Otero L, Ornellas MH, Azevedo AM de, Dobbin J, Abdelhay E, Bouzas LF, Fernandez T de S. O Impacto das Alterações Cromossômicas Adicionais em Resposta ao Mesilato de Imatinibe na Leucemia Mielóide Crônica. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de dezembro de 2007 [citado 23º de abril de 2024];53(4):405-10. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1770

Edição

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