Freqüência de imunofenótipos aberrantes em leucemias agudas

Autores

  • Mariana Emerenciano Divisão de Medicina Experimental - INCA, Rio de Janeiro.
  • Yomaira Bossa Divisão de Medicina Experimental - INCA, Rio de Janeiro.
  • Crisiane W Zanrosso Divisão de Medicina Experimental - INCA, Rio de Janeiro.
  • Dora Maria Alencar Sociedade de Oncologia da Bahia e Hospital São Rafael, Salvador, Bahia.
  • Mércia Mendes Campos Divisão de Medicina Experimental - INCA, Rio de Janeiro.
  • Jane Dobbin Serviço de Hematologia do Hospital do Câncer I - INCA, Rio de Janeiro.
  • Kadma Carriço Serviço de Hematologia do Hospital do Câncer I - INCA, Rio de Janeiro.
  • Maria S Pombo de Oliveira Divisão de Medicina Experimental - INCA, Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2004v50n3.2022

Palavras-chave:

Leucemia aguda, Imunofenotipagem, Doença residual mínima

Resumo

As leucemias agudas (LA) são doenças heterogêneas, com características clínicas, morfológicas, imunológicas e moleculares distintas. Por meio destas particularidades, as leucemias são classificadas em seus diversos subtipos biológicos. Neste estudo, nós analisamos a freqüência de fenótipos aberrantes (FA) em pacientes com leucemias, provenientes de diferentes regiões do Brasil, com o objetivo de avaliar estes FAs nos estudos futuros sobre doença residual mínima. Análises por citometria de fluxo multiparamétrica permitem o conhecimento da diferenciação hematopoética normal, bem como o perfil da diferenciação nas leucemias. O painel original com anticorpos monoclonais (AcMo) consistiu de marcadores distribuídos em associações ou testes com simples marcações. Entre os casos leucêmicos analisados neste estudo, 8,33% correspondem a amostras cujos blastos expressam FA. A leucemia linfoblástica aguda (LLA) foi responsável por 46,67% dos casos com anomalia de fenótipo, enquanto a leucemia mielóide aguda (LMA) atendeu por 53,33% dos casos com FA. Entre os casos de LLA, o fenótipo mais freqüente foi CD10+/CD13+. Em relação a LMA, a expressão do CD7 foi predominante, principalmente entre os subtipos M0, M1 e M2, seguida do CD56+ e do CD19+. As análises nos indicaram pequenas diferenças nas freqüências de FAs nos diferentes estados brasileiros. No entanto, estas diferenças devem ser valorizadas na aplicação de painel de AcMo, nas pesquisas de doença residual mínima em nossa população.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2004-09-30

Como Citar

1.
Emerenciano M, Bossa Y, Zanrosso CW, Alencar DM, Campos MM, Dobbin J, Carriço K, Oliveira MSP de. Freqüência de imunofenótipos aberrantes em leucemias agudas. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2004 [citado 28º de abril de 2024];50(3):183-9. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2022

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)