Melanoma de mucosa oral

Autores

  • Gustavo Nader Marta Acadêmico da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP).
  • Victor Dias Bergamasco Acadêmico da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP).
  • Mônica Lúcia Rodrigues Médico(a) Assistente do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do CTP/HCACC/FAP. Mestranda em Oncologia - Fundação Antonio Prudente, São Paulo, SP.
  • Fábio Piccarolo Cerávolo Médico Residente de Anatomia Patológica do CTP/HCACC/FAP.
  • Gilles Landman Médico Assistente do Departamento de Anatomia Patológica do CTP/HCACC/FAP. Doutor em Anatomia Patológica pela Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo (FMUSP).
  • Luiz Paulo Kowalski Diretor de Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do CTP/HCACC/FAP. Livre-Docente em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo (FMUSP).
  • André Lopes Carvalho Médico(a) Assistente do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do CTP/HCACC/FAP.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n1.1826

Palavras-chave:

Melanoma, Mucosa oral, Palato

Resumo

O melanoma de mucosa oral (MMO) é uma neoplasia de baixa prevalência, representando cerca de 0,5% de todos os tumores malignos orais. Caracteriza-se pela proliferação atípica de melanócitos, com crescimento vertical agressivo e possível surgimento de lesões-satélites. Os sintomas mais comuns são sangramento, dor local e amolecimento dentário; podendo, entretanto, ser assintomático. O diagnóstico é obtido através de biopsia da lesão. Atualmente, a melhor opção para o tratamento é a cirurgia; entretanto, há controvérsias quanto à extensão da ressecção e a utilização de radioterapia e/ou quimioterapia adjuvante. O prognóstico é reservado, guardando relação direta com o tamanho e a profundidade da lesão, e a presença ou não de invasão vascular, necrose, população de células tumorais polimorfas e comprometimento linfonodal. A sobrevida em cinco anos para MMO é de 15%; especificamente, no palato, é de apenas 11% com média de 22 meses. Este estudo relata o caso de um paciente do sexo masculino, encaminhado ao Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital do Câncer A.C. Camargo, com lesão pigmentada no palato duro à esquerda, já biopsiada e sugestiva de melanoma. O exame clínico não revelou presença de linfonodos cervicais palpáveis ou outra lesão cutânea ou mucosa. Foi realizada maxilarectomia esquerda seguida de reconstrução de palato, utilizando-se retalho microcirúrgico fasciocutâneo lateral do braço. Houve a necessidade de proceder ao esvaziamento cervical supraomo- hióideo pelo achado intra-operatório de um linfonodo acometido na região submandibular esquerda. Após a cirurgia, o paciente foi encaminhado à radioterapia adjuvante.

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Publicado

2007-03-30

Como Citar

1.
Marta GN, Bergamasco VD, Rodrigues ML, Cerávolo FP, Landman G, Kowalski LP, Carvalho AL. Melanoma de mucosa oral. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de março de 2007 [citado 9º de dezembro de 2024];53(1):35-9. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1826

Edição

Seção

RELATO DE CASO