Fibronectina biliar no diagnóstico de estenoses biliares

Autores

  • Laura Cotta Ornellas Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. São Paulo (SP), Brasil.
  • Frank Shigueo Nakao Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. São Paulo (SP), Brasil.
  • Maria Rachel da Silveira Rohr Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. São Paulo (SP), Brasil.
  • Marilisa Moraes Barros Leite-Mor Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. São Paulo (SP), Brasil.
  • Edison Parise Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. São Paulo (SP), Brasil.
  • Angelo Paulo Ferrari Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. São Paulo (SP), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2006v52n4.1846

Palavras-chave:

Bile, Pancreatocolangiografia, Fibronectina, Icterícia

Resumo

Introdução: Ainda, não existe método ideal para o diagnóstico diferencial entre estenoses biliares malignas e benignas. Este estudo visa a comparar a concentração de fibronectina biliar nos pacientes com e sem estenose biliar maligna. Métodos: Durante a pancreatocolangiografia retrógrada endoscópica (PCRE), foram coletadas amostras de bile de 50 pacientes com estenose biliar extra-hepática maligna (40), benigna (10) e de 10 doentes sem estenose biliar (grupo controle). A fibronectina total na bile foi determinada por ensaio imunoenzimático. A concentração sérica de bilirrubina direta, fosfatase alcalina, gama glutamiltransferase, aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase foi determinada nos pacientes com estenose biliar antes da PCRE. O diagnóstico final foi definido por cirurgia, biópsia ou acompanhamento clínico. Resultados: Os pacientes com neoplasia maligna eram significativamente mais idosos (p= 0,02) e apresentaram níveis mais elevados dos testes bioquímicos relacionados à colestase (p< 0,01). Não houve diferença significativa na concentração de fibronectina biliar entre os pacientes com estenose maligna (694,2 ± 823,5 ng/ml), benigna (828,9 ± 925ng/ml) e grupo controle (466,5 ± 621,5 ng/ml), ou entre os pacientes com (721,2 ± 836,6 ng/ml) e sem estenose (466,5 ± 621,5 ng/ml). Conclusões: As médias de idade e de resultados de exames laboratoriais relacionados à colestase foram mais elevadas nos pacientes com neoplasia maligna. A dosagem apenas da fibronectina total na bile não foi eficaz para diagnóstico diferencial das estenoses biliares.

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Publicado

2006-12-29

Como Citar

1.
Ornellas LC, Nakao FS, Rohr MR da S, Leite-Mor MMB, Parise E, Ferrari AP. Fibronectina biliar no diagnóstico de estenoses biliares. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 29º de dezembro de 2006 [citado 3º de maio de 2024];52(4):331-5. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1846

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL