Adequação Proteica versus Estado Nutricional de Pacientes Oncológicos Adultos em Unidade de Terapia Intensiva

Autores

  • Gradzielle Polito Villardo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Rio de Janeiro (RJ), Brasil https://orcid.org/0000-00027810-2862
  • Nara Lucia Andrade Lopes Segadilha Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Rio de Janeiro (RJ), Bras https://orcid.org/00000002-1174-6671
  • Eduardo Eiras Moreira da Rocha Serviço de Cirurgia Geral e Torácica da Universidade Duke, Durham, Carolina do Norte, EUA. Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Rio de Janeiro (RJ), Bras https://orcid.org/0000-0002-0771-7624

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2018v64n4.201

Palavras-chave:

Nutrição Enteral, Neoplasias, Estado Nutricional, Proteínas na Dieta.

Resumo

Introdução: A nutrição adequada pode reduzir as complicações, o tempo de internação hospitalar e melhorar os desfechos clínicos dos pacientes. Objetivo: Avaliar a adequação da prescrição proteica na terapia nutricional enteral para pacientes oncológicos e comparar a prescrição nutricional proteica com as recomendações específicas disponíveis para oncologia, segundo a literatura atual. Método: Trata-se de um estudo quantitativo retrospectivo. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio do mapa de uso diário pela nutricionista. Resultados: 54% dos pacientes eram mulheres, 41% das mulheres tinham câncer de mama e 21% dos homens, câncer de pulmão. Pelo NRS 2002, o escore de risco nutricional 3 foi prevalente em adultos e idosos de ambos os sexos. Adultos eutróficos representaram 64% e idosos desnutridos, 50%. A exigência proteica média para adultos eutróficos foi de 1,5 g ptn/kg; para desnutridos, 2,1 g ptn/kg; para sobrepeso, 1,4 g ptn/kg; e para o obesos, 1,8 g ptn/kg. Para a desnutrição em idosos, a exigência proteica média foi de 1,4 g ptn/kg; para eutróficos, 1,5 g ptn/kg; e para obesos, 1,5 g ptn/kg. Nenhum resultado avaliado apresentou significância estatística. Conclusão: A malignidade da doença de base, a idade e a presença do risco nutricional sugerem maior necessidade de incrementar o quantitativo de aporte nutricional. Evidencia-se também a necessidade da utilização de módulos de proteína para adequar a prescrição nutricional principalmente aos pacientes obesos.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

1.
Villardo GP, Segadilha NLAL, Rocha EEM da. Adequação Proteica versus Estado Nutricional de Pacientes Oncológicos Adultos em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de dezembro de 2018 [citado 16º de novembro de 2024];64(4):527-32. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/201

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL