Boas Práticas na Administração do Rituximab: Revisão Integrativa da Literatura

Autores

  • Carmelita Almeida Rodrigues Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem. São Paulo (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6804-0322
  • Maria Theresa Camilo de Lima Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem. São Paulo (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0640-9793
  • Edvane Birelo Lopes De Domenico Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem. São Paulo (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7455-1727

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2022v68n3.2194

Palavras-chave:

rituximab/administração & dosagem, protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica, protocolos antineoplásicos

Resumo

Introdução: O rituximab e um anticorpo monoclonal quimérico camundongo/humano, amplamente utilizado no cenário terapêutico de vários diagnósticos. Por apresentar diferentes protocolos de administração, manejo e efeitos adversos, seu uso requer atenção da equipe de saúde. Objetivo: Descrever os protocolos infusionais do rituximab na primeira infusão, nas subsequentes e na dessensibilização, e caracterizar a sua segurança. Método: Revisão integrativa da literatura. A busca pelos periódicos foi realizada nas bases de dados e bibliotecas eletrônicas: LILACS, PubMed, MEDLINE, SciELO e BDEnf. Resultados: O cruzamento dos descritores proporcionou a identificação de 413 artigos. Destes, 113 foram lidos na integra e, ao final, 16 artigos foram aplicáveis ao desenho do estudo. Os artigos foram publicados entre os anos de 2016 e 2020, com predomínio da língua inglesa (87,5%).  uanto as principais formas de administração do medicamento, nove estudos abordaram a infusão por via intravenosa (em variadas modalidades de tempo) e sete por via subcutânea. Conclusão: De acordo com a literatura cientifica, todas as modalidades de infusão intravenosa e subcutânea demostram ser seguras e eficazes se os protocolos forem adequadamente indicados e corretamente aplicados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Du FH, Mills EA, Mao-Draayer Y. Next-generation anti-CD20 monoclonal antibodies in autoimmune disease treatment. Auto Immun Highlights. 2017;8(1):12. doi: https://doi.org/10.1007/s13317-017-0100-y

Santos JE, Fiel D, Santos R, et al. Uso do rituximabe em glomerulopatias em adultos e justificativas. J Bras Nefrol. 2020;42(1):77-93. doi: https://doi.org/10.1590/2175-8239-JBN-2018-0254

Laudati C, Clark C, Knezevic A, et al. Hypersensitivity reactions: priming practice change to reduce incidence in first-dose rituximab treatment. Clin J Oncol Nurs. 2018;22(4):407-14. doi: https://doi.org/10.1188/18.CJON.407-414

Bupathi M, Hajjar J, Bean S, et al. Incidence of infusion reactions to anti-neoplastic agents in early phase clinical trials: The MD Anderson Cancer Center experience. Invest New Drugs. 2017;35(1):59-67. doi: https://doi.org/10.1007/s10637-016-0395-y

Ganong LH. Integrative reviews of nursing research. Res Nurs Health. 1987;10(1):1-11. doi: https://doi.org/10.1002/nur.4770100103

Araújo WCO. Recuperação da informação em saúde: construção, modelos e estratégias. ConCI. 2020;3(2):100-34. doi: https://doi.org/10.33467/conci.v3i2.13447

Joanna Briggs Institute. JBI levels of evidence [Internet]. Australia: Joanna Briggs Institute; 2013 Oct [cited 2018 Nov 1]. Available from: https://jbi.global/sites/default/files/2019-05/JBI-Levels-of-evidence_2014_0.pdf

Levin AS, Otani IM, Lax T, et al. Reactions to rituximab in an outpatient infusion center: a 5-year review. J Allergy Clin Immunol Pract. 2017;5(1):107-13. doi: https://doi.org/10.1016/j.jaip.2016.06.022

Hartinger JM, Satrapová V, Hrušková Z, et al. Tolerance and safety of rapid 2-hour infusion of rituximab in patients with kidney-affecting autoimmune diseases and glomerulonephritides: a single-centre experience. Eur J Hosp Pharm. 2019;26(4):210-13. Disponível em: http://doi.org/10.1136/ejhpharm-2017-001454

Fenton TT, Crawford BS, Bullington SM. Implementation and evaluation of a 90-minute rituximab infusion protocol at the Richard L. Roudebush VA Medical Center. Fed Pract. 2020;37(7):331-5. Cited in: PubMed; PMID 32908338.

Dotson E, Crawford B, Phillips G, et al. Sixty-minute infusion rituximab protocol allows for safe and efficient workflow. Support Care Cancer. 2016;24(3):1125-9. doi: https://doi.org/10.1007/s00520-015-2869-4

Cho KM, Keam B, Ha H, et al. Clinical significance of rituximab infusion-related reaction in diffuse large B-cell lymphoma patients receiving R-CHOP. Korean J Intern Med. 2019;34(4):885-93. doi: https://doi.org/10.3904/kjim.2017.036

Bruneto RV, Arruda GN, Fernandes KT, et al. Anticorpos monoclonais no tratamento oncológico: revisão de literatura para o atendimento ao paciente e manejo das reações infusionais. Arch Health Sci [Internet]. 2019 [acesso 2020 mar 23];26(3):173-8. Disponível em: https://repositorio-racs.famerp.br/racs_ol/vol-26-3/anticorpos-monoclonais-no-tratamento-oncologico-revisao-de-literatura-para-o-atendimento-ao-paciente-e-manejo-das-reacoes-infusionais.pdf

Yang BC, Castells MC. Rituximab hypersensitivity and desensitization: a personalized approach to treat cancer and connective tissue diseases. Ann Allergy Asthma Immunol. 2019;123(1):11-5. doi: https://doi.org/10.1016/j.anai.2019.03.008

Wong JT, Long A. Rituximab hypersensitivity: evaluation, desensitization, and potential mechanisms. J Allergy Clin Immunol Pract. 2017;5(6):1564-71. doi: https://doi.org/10.1016/j.jaip.2017.08.004

Novelli S, Soto L, Caballero A, et al. Assessment of confirmed clinical hypersensitivity to rituximab in patients affected with B-Cell neoplasia. Adv Hematol. 2020;2020:4231561. doi: https://doi.org/10.1155/2020/4231561

Stewart D, Aucoin JS, Crosbie T, et al. Update on the subcutaneous administration of rituximab in Canadian Cancer Centres. Curr Oncol. 2020;27(2):113-6. doi: https://doi.org/10.3747/co.27.6041

Kashiura D, Souza PVS, Santos HT, et. al. Modelo de impacto orçamentário do rituximabe subcutâneo comparado ao intravenoso no tratamento do linfoma não Hodgkin difuso de grandes células B, CD-20 positivo, no sistema de saúde suplementar brasileiro. J Bras Econ Saúde. 2018;10(3):255-61. doi: https://doi.org/10.21115/JBES.v10.n3.p255-61

Lugtenburg P, Avivi I, Berenschot H, et al. Efficacy and safety of subcutaneous and intravenous rituximab plus cyclophosphamide, doxorubicin, vincristine, and prednisone in first-line diffuse large B-cell lymphoma: the randomized MabEase study. Haematologica. 2017;102(11):1913-22. doi: https://doi.org/10.3324/haematol.2017.173583

Davies A, Berge C, Boehnke A, et al. Subcutaneous rituximab for the treatment of B-Cell hematologic malignancies: a review of the scientific rationale and clinical development. Adv Ther. 2017;34(10):2210-31. doi: https://doi.org/10.1007/s12325-017-0610-z

MacDonald D, Crosbie T, Christofides A, et al. A Canadian perspective on the subcutaneous administration of rituximab in non-Hodgkin lymphoma. Curr Oncol. 2017;24(1):33-9. doi: https://doi.org/10.3747/co.24.3470

Rummel M, Kim TM, Aversa F, et al. Preference for subcutaneous or intravenous administration of rituximab among patients with untreated CD20+ diffuse large B-cell lymphoma or follicular lymphoma: results from a prospective, randomized, open-label, crossover study (PrefMab). Ann Oncol. 2017;28(4):836-42. doi: https://doi.org/10.1093/annonc/mdw685

De Cock E, Kritikou P, Sandoval M, et al. Time savings with rituximab subcutaneous injection versus rituximab intravenous infusion: a time and motion study in eight countries. PLoS One. 2016;11(6):e0157957. doi: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0157957

MabThera® (rituximabe) [bula na Internet]. Rio de Janeiro: Roche; 2018 [acesso 2021 mar 6]. Disponível em: https://dialogoroche.com.br/content/dam/roche-dialogo/dialogo-brazil-assets/downloadable-assets/produtos/bulas/mabthera/Mabthera_Bula_Profissionais_da_Saude.pdf

Department of Health and Human Services (US), National Institutes of Health, National Cancer Institute. Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE). Version 4.0 [Internet]. Bethesda, (MD): Cancer Therapy Evaluation Program; 2009 May 28 [revised 2010 June 14; cited 2021 Mar 6]. Available from: https://www.eortc.be/services/doc/ctc/ctcae_4.03_2010-06-14_quickreference_5x7.pdf

Silva DP, Guimarães Filho JS, Brandemberg JC. A praxeologia da regra de três algebrizada e a proposição cinco do Liber Quadratorum. RECM. 2020;16(35):61-73. doi: http://doi.org/10.18542/amazrecm.v16i35.8270

Publicado

2022-08-09

Como Citar

1.
Rodrigues CA, Lima MTC de, De Domenico EBL. Boas Práticas na Administração do Rituximab: Revisão Integrativa da Literatura. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 9º de agosto de 2022 [citado 6º de dezembro de 2024];68(3):e-112194. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2194

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)