Antibiótico-profilaxia em cirurgia de tumores da cabeça e do pescoço: 24 ou 72 horas?

Autores

  • Gyl Henrique Albrecht Ramos Cirurgião do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Hospital Erasto Gaertner, Curitiba - PR. Mestre em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço; Especialista em Cancerologia pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Responsável pela Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Departamento de Otorrinolaringologia da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR - Brasil.
  • Benedito Vladecir de Oliveira Chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Hospital Erasto Gaertner, Curitiba - PR. Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Especialista em Cancerologia pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Curitiba, PR - Brasil.
  • Luis César Bredt Médico Residente do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, PR - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n3.2213

Palavras-chave:

Neoplasias de Cabeça e Pescoço, Infecção da Ferida Operatória, Antibióticoprofilaxia, Cefazolina

Resumo

Objetivos: a antibiótico-profilaxia das cirurgias de tumores malignos da cabeça e do pescoço, pode ser considerada complexa. Apesar de relatos da literatura não demonstrarem diferenças significativas na ocorrência de infecção pós-operatória, antes de mudar-se o tempo de vigência do antibiótico profilático (cefazolina) de 72 para 24 horas instituiu-se um protocolo, de forma prospectiva e randomizada, com a intenção de se avaliar a repercussão desta mudança no ambiente específico do Serviço de Cirurgia da Cabeça e do Pescoço do Hospital Erasto Gaertner. Material e métodos: no período de dezembro de 1993 até agosto/1998, com 93 casos, foi realizado o protocolo direcionado para as pelveglossomandibulectomias (PGM) e para as laringectomias totais (LAR), estratificando-as de forma equivalente, obedecendo-se critérios de elegibilidade e também critérios definindo a existência de infecção. Resultados: até o momento os casos estão assim distribuídos: 45 PGM e 48 LAR. Dos incluídos no grupo de 24 horas (39 casos), 10% evoluíram com infecção e dos incluídos no grupo de 72 horas (54 casos), 22% infectaram. Conclusão: não se percebeu piora nos índices de ocorrência de infecção pós-operatória no braço 24 horas, sendo indicada a sua utilização. Novo estudo semelhante está sendo executado, comparando-se agora o tempo de oito horas com o de 24 horas.

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Publicado

2002-09-30

Como Citar

1.
Ramos GHA, Oliveira BV de, Bredt LC. Antibiótico-profilaxia em cirurgia de tumores da cabeça e do pescoço: 24 ou 72 horas?. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2002 [citado 3º de maio de 2024];48(3):383-7. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2213

Edição

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