Reconstrução com retalho miocutâneo anterior da coxa após hemipelvectomia por carcinoma de células escamosas de região glútea: relato de caso

Autores

  • Danton Spohr Corrêa Hospital do Câncer A.C. Camargo, Departamento de Cirurgia Pélvica, São Paulo, SP - Brasil.
  • Benedito Mauro Rossi Hospital do Câncer A.C. Camargo, Departamento de Cirurgia Pélvica, São Paulo, SP - Brasil.
  • Fábio de Oliveira Ferreira Hospital do Câncer A.C. Camargo, Departamento de Cirurgia Pélvica, São Paulo, SP - Brasil.
  • Wilson Toshihiko Nakagawa Hospital do Câncer A.C. Camargo, Departamento de Cirurgia Pélvica, São Paulo, SP - Brasil.
  • Gustavo Cardoso Guimarães Hospital do Câncer A.C. Camargo, Departamento de Cirurgia Pélvica, São Paulo, SP - Brasil.
  • Ademar Lopes Hospital do Câncer A.C. Camargo, Departamento de Cirurgia Pélvica, São Paulo, SP - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n2.2237

Palavras-chave:

Hemipelvectomia, Reconstrução, Retalhos Cirúrgicos, Coxa

Resumo

Hemipelvectomia utilizando retalho miocutâneo anterior é indicada para tumores extensos da região glútea e parte posterior proximal da coxa. Um paciente do sexo masculino com 49 anos apresentou-se para tratamento de tumor ulcerado e infectado com crescimento progressivo há 3 anos em região glútea esquerda, originado de uma área de ulceração e cicatrização crônicas provocadas pela aplicação de múltiplas injeções de drogas ilícitas no local. O tumor infiltrava a pele, tecido celular subcutâneo e musculatura glútea, estando fixo ao osso ilíaco, articulação coxo-femural e trocanter maior. A tomografia computadorizada da pelve confirmou os achados do exame físico. A biópsia aberta foi realizada e revelou um carcinoma de células escamosas. Hemipelvectomia externa foi a opção escolhida para o tratamento. Um grande defeito foi criado após ressecção da extremidade inferior, hemipélvis e glúteo. Um retalho miocutâneo anterior do músculo quadríceps femural, adutores, sartório, pectíneo e grácil com pele e tecido celular subcutâneo sobrejacentes foi realizado. Os vasos femurais foram utilizados para manter o retalho viável. A recuperação pós-operatória aconteceu sem intercorrências e o retalho permaneceu totalmente viável. Alguns aspectos da técnica são apresentados.

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Publicado

2002-06-28

Como Citar

1.
Corrêa DS, Rossi BM, Ferreira F de O, Nakagawa WT, Guimarães GC, Lopes A. Reconstrução com retalho miocutâneo anterior da coxa após hemipelvectomia por carcinoma de células escamosas de região glútea: relato de caso. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 28º de junho de 2002 [citado 28º de março de 2024];48(2):253-6. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2237

Edição

Seção

RELATO DE CASO

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