Mulher mastectomizada em tratamento quimioterápico: um estudo dos comportamentos na perspectiva do modelo adaptativo de Roy

Autores

  • Elizabeth Mesquita Melo Mestra em Enfermagem Clínico-cirúrgica pela Universidade Federal do Ceará. Enfermeira do Hospital Distrital Evandro Ayres de Moura - CE.
  • Thelma Leite de Araujo Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Ceará.
  • Taciana Cavalcante de Oliveira Enfermeira. Mestra em Enfermagem Clínico-cirúrgica pela Universidade Federal do Ceará.
  • Diva Teixeira de Almeida Enfermeira. Mestra em Enfermagem Clínico-cirúrgica pela Universidade Federal do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n1.2259

Palavras-chave:

Neoplasias Mamárias, Quimioterapia, Diagnóstico de Enfermagem, Comportamento, Adaptação Psicológica, Relações Enfermeiro-Paciente

Resumo

A mulher portadora de câncer de mama vivencia conflitos psicológicos e distúrbios emocionais antes do início do tratamento. Objetivou-se conhecer os estímulos que atuam na mulher mastectomizada em tratamento quimioterápico, identificar os comportamentos desta frente aos estímulos estabelecendo os diagnósticos de enfermagem e elaborar intervenções de enfermagem com vistas a auxiliar a mulher na promoção de respostas adaptativas. O estudo de caso foi realizado com uma mulher mastectomizada, inserida no grupo de auto-ajuda à mulher mastectomizada, da Universidade Federal do Ceará, utilizando como referencial teórico o modelo de adaptação de Roy. Os dados foram coletados em quatro visitas domiciliares, por meio de um roteiro de levantamento de dados. A avaliação dos comportamentos e estímulos possibilitou a elaboração dos seguintes diagnósticos: distúrbio no padrão de sono relacionado à dor e modificações no ambiente; dor relacionada a distúrbios secundários ao câncer; nutrição alterada; integridade da pele prejudicada; ansiedade relacionada à ameaça ao autoconceito; distúrbio na imagem corporal relacionado às mudanças na aparência, secundárias à quimioterapia; e isolamento social relacionado à aparência desfigurada e ao medo de rejeição secundários ao câncer. Por meio das intervenções de enfermagem, os principais resultados foram: melhora do problema do sono e da nutrição; utilização de artifícios para melhora da imagem corporal e visitas freqüentes a amigos e familiares. A cliente evoluiu de maneira satisfatória, apresentando gradualmente comportamentos adaptativos. O processo de enfermagem de Roy proporcionou a identificação de estímulos, possibilitando o planejamento de intervenções mais específicas.

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Publicado

2002-03-29

Como Citar

1.
Melo EM, Araujo TL de, Oliveira TC de, Almeida DT de. Mulher mastectomizada em tratamento quimioterápico: um estudo dos comportamentos na perspectiva do modelo adaptativo de Roy. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 29º de março de 2002 [citado 23º de dezembro de 2024];48(1):21-8. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2259

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