O relacionamento familiar após a mastectomia: um enfoque no modo de interdependência de Roy

Autores

  • Elizabeth Mesquita Melo Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Enfermeira do Hospital Distrital Evandro Ayres de Moura e Hospital São José de Doenças Infecciosas. Integrante do Projeto Saúde da Mulher no Cotidiano.
  • Raimunda Magalhães da Silva Doutora em Enfermagem. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação da Universidade de Fortaleza. Coordenadora do Projeto Saúde da Mulher no Cotidiano - CNPq.
  • Ana Fátima Carvalho Fernandes Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2005v51n3.1948

Palavras-chave:

Mastectomia, Relações familiares, Enfermagem oncológica

Resumo

Estudo descritivo realizado com o objetivo de analisar o relacionamento familiar após a mastectomia, conhecer as relações de interdependência e identificar alterações surgidas no dia-a-dia. Foram entrevistados 15 familiares entre os meses de junho a agosto de 2002, com consentimento declarado pela mulher e familiares. Usamos a abordagem da Teoria de Sister Callista Roy, especificando o modo de interdependência, para fundamentação da análise dos dados, os quais foram organizados com base na análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a doença traz melhoria no relacionamento para a maioria das famílias, transmitindo-lhe confiança e afetividade. As relações de interdependência cresceram na maioria dos membros da família e as mudanças ocorridas foram favoráveis para a aproximação familiar e a melhoria da saúde de todos. Concluímos que a existência de uma pessoa doente mobiliza as emoções da maioria dos familiares e estes tomam decisões favoráveis à recuperação e ao convívio saudável.

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Publicado

2005-09-30

Como Citar

1.
Melo EM, Silva RM da, Fernandes AFC. O relacionamento familiar após a mastectomia: um enfoque no modo de interdependência de Roy. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2005 [citado 26º de abril de 2024];51(3):219-25. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1948

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ARTIGO ORIGINAL

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