Carcinoma Papilífero Intracístíco de Mama: Revisão de Literatura e Relato de Dois Casos

Autores

  • Mara Rejane Barroso Barcelos Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia. Vitória (ES). Brasil.
  • Álvaro Lopes Vereno Filho Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia. Vitória (ES). Brasil.
  • Antônio Chambô Filho Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia. Vitória (ES). Brasil.
  • Ronney A. Guimarães
  • Luiz Cálice Cintra Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia. Vitória (ES). Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1999v45n3.2785

Palavras-chave:

Carcinoma de Mama, Carcinoma Papilífero Intracístico, Patologia, Diagnóstico, Prognóstico, Tratamento

Resumo

Neste trabalho nos propomos a fazer uma revisão de literatura sobre o carcinoma papilífero intracístico da mama e a avaliar sua freqüência em nosso serviço ao longo do período de 1980 a 1995. Fazemos o relato de dois casos recentes de nossa casuística. Objetivando tomar ainda mais conhecida essa patologia, abordamos suas características macro e microscópica e os métodos utilizados para seu diagnóstico e tratamento. O carcinoma papilífero intracístico é o carcinoma mamário que cresce sob a forma papilar dentro de cistos. O subtipo mais recentemente reconhecido com estrutura de um papiloma com epitélio tem carater destintivo o suficiente para um diagnóstico de carcinoma in situ. Apresenta uma estrutura claramente papilar e aspecto celular obviamente maligno A abordagem diagnóstica poderá ser feita através da punção aspirativa com agulha fina, mamografia, pneumocistografia, ecomastografia, citometria de fluxo, imunohistoquímica e outros. O diagnóstico diferencial se faz com o carcinoma colóide e com o carcinoma medular na imagem mamográfica e com o papiloma intraductal solitário benigno e papiloma intraductal múltiplo na histologia. O prognóstico do carcinoma papilífero intracístico é excelente, com exceção das lesões com maior grau de atipia nuclear. A terapêutica inclui o tratamento cirúrgico, que pode variar desde a tumorectomia até a mastectomia com ou sem dissecção axiliar, a radioterapia e a quimioterapia, de acordo com cada caso. Nos dois casos que descrevemos, abordamos as condutas e a terapêutica utilizadas, que diferem entre si. Apesar de este tumor ser pouco freqüente, observa-se que a estratégia terapêutica deve ser baseada no seu comportamento biológico e na sua origem histogenética, inclusive quanto ao modo de disseminação. Logo, é de se enfatizar a importância e a publicação de relato de casos.

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Publicado

2022-09-21

Como Citar

1.
Barcelos MRB, Vereno Filho Álvaro L, Chambô Filho A, Guimarães RA, Cintra LC. Carcinoma Papilífero Intracístíco de Mama: Revisão de Literatura e Relato de Dois Casos. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 21º de setembro de 2022 [citado 23º de dezembro de 2024];45(3):57-63. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2785

Edição

Seção

RELATO DE CASO

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