Caracterização morfométrica das lesões do colo uterino relacionadas ao vírus da papilomatose humana

Autores

  • Carlos Roberto de Resende Miranda Department of Pathology, Mount Sinai School of Medicine, New York - NY.
  • Liane Deligdisch Department of Pathology and Department of Obstetrics and Gynecology, Director of Gynecology Pathology Division, Mount Sinai School of Medicine, New York - NY.
  • Joan Gil Department of Pathology, Mount Sinai School of Medicine, New York - NY.
  • Peter R. Dottino Department of Obstetrics, Gynecology and Reproductive Science. Associate Director, Division of Gynecology Oncology, Mount Sinai School of Medicine, New York - NY.
  • Carmel J. Cohen Department of Obstetrics, Gynecology and Reproductive Science. Director, Division of Gynecology Oncology, Mount Sinai School of Medicine, New York - NY.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1995v41n4.2953

Palavras-chave:

Morfometria, Análise de Imagens, Displasia Cervical, Neoplasias Cervicais, Vírus da Papilomatose Humana, Neoplasias Genitais Femininas, Condiçôes Pré-Cancerosas

Resumo

Este estudo é voltado para os seguintes aspectos ligados às lesões cervicais relacionadas ao Vírus da Papilomatose Humana (VPH): 1) identificação do vírus em tecido histologicamente normal; 2) diferenciação morfométrica das alterações induzidas pelo subtipo do VPH em condilomas, e 3) as diferenças morfométricas entre condiloma puro e Neoplasia Cervical lntraepitelial do Grau 1 (NIC 1). Usamos o índice morfométrico núcleo/citoplasmático para as medidas da área, perímetro e máximo diâmetro, da célula e do núcleo celular. Quarenta e oito lâminas de biópsias cervicais foram estudadas e os achados, classificados dentro de três grupos: normal (22 casos), condiloma (20 casos) e NIC 1 (6 casos). A presença do DNA do VPH, detectada usando-se a metodologia da hibridização in situ, foi usada para estudar se o tecido histologicamente normal seria reconhecido como sendo infectado pelo VPH. Os casos de condiloma foram então comparados por meio de análise morfométrica para o subtipo do DNA do VPH por hibridização in situ, a fim de diferenciar os subtipos de VPH de baixo e alto risco. Os parâmetros foram avaliados por análise multivariada e demonstraram classificar corretamente todos os casos, exceto dois, com uma probabilidade posterior bastante elevada. Concluímos que os dados morfométricos foram úteis no diagnóstico diferencial entre as lesões cervicais relacionadas ao VPH.

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Referências

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Publicado

2022-10-04

Como Citar

1.
Miranda CR de R, Deligdisch L, Gil J, Dottino PR, Cohen CJ. Caracterização morfométrica das lesões do colo uterino relacionadas ao vírus da papilomatose humana. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 4º de outubro de 2022 [citado 23º de novembro de 2024];41(4):243-50. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2953

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