Quimioterapia Neoadjuvante em Câncer de Mama Localmente Avançado: Análise Imunohistoquímica é Preditiva da Resposta à Quimioterapia

Autores

  • Daniel Herchenhorn Médico Oncologista Clínico. Hospital do Câncer. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Lídia Magalhães Rezende Patologista. Serviço da Anatomia Patológica. Hospital do Câncer. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Luiz Cláudio Thuler Médico Epidemiologista. Serviço de Pesquisa Clínica. Hospital do Câncer. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Raquel C. Maia Médica Hernatologista. Hospital do Câncer. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Morvan Medina Médico Mastologista. Hospital do Câncer. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Mário Alberto Dantas da Costa Médico Oncologista Clínico. Hospital do Câncer. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2000v46n2.3414

Palavras-chave:

Câncer de Mama Localmente Avançado, Quimioterapia Neoadjuvante, Marcadores Biológicos

Resumo

A quimioterapia é tratamento padrão inicial para câncer de mama localmente avançado. A correlação entre a resposta à quimioterapia neoadjuvante e fatores prognósticos pode ser útil nesta doença. De setembro 1996 a dezembro de 1997, 25 pacientes portadoras de câncer de mama localmente avançado (UICC - estádio IIIA, IIIB e inflamatório (1), foram submetidas a 4 ciclos de quimioterapia neoadjuvante com doxorrubucina 60mg/m² e ciclotosfamida 600mg/m² a cada 21 dias, mastectomia à Patey e tratamento adjuvante. A reposta clínica e patológica foi correlacionada com marcadores obtidos através de análise imunohistoquímica da biópsia do tumor. Os marcadores analisados foram; receptores hormonais, p53, HER/neu (cerb-B2), MIB, grau nuclear, PCNA. A resposta clínica objetiva foi de 74%. Vinte e um de 23 pacientes (91%) analisadas foram submetidas à cirurgia. Quatro pacientes não apresentavam doença microscópica na mama (19%). Destas pacientes, 2 também não apresentavam doença em linfonodos axilares, enquanto 4 apresentavam doença residual na mama de até 2 cm (19%). Todos os marcadores apresentaram positividade em percentuais elevados. A positividade do p53 e do MIB apresentou correlação com a resposta ao tratamento quimioterápico neoadjuvante, porém não alcançou significância estatística. Os resultados iniciais sugerem uma relação entre a positividade do p53 com a resposta clínica e com a resposta patológica, relação esta que não é demonstrada em estudos anteriores. A presença do MIB positivo também esteve associada com uma resposta patológica favorável.

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Publicado

2022-12-15

Como Citar

1.
Herchenhorn D, Rezende LM, Thuler LC, Maia RC, Medina M, Costa MAD da. Quimioterapia Neoadjuvante em Câncer de Mama Localmente Avançado: Análise Imunohistoquímica é Preditiva da Resposta à Quimioterapia. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 15º de dezembro de 2022 [citado 23º de dezembro de 2024];46(2):163-71. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/3414

Edição

v. 46 n. 2 (2000): abr./maio/jun.

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