Enzimologia Diagnóstica
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1964v20n27.3742Palavras-chave:
Neoplasias Pancreáticas diagnóstico, Enzimas/análise, Estabilidade Enzimática, 3-Hidroxiesteroide DesidrogenasesResumo
O Autor faz, inicialmente, uma síntese dos atuais conhecimentos sôbre a natureza química, origem e destinos biológicos das enzimas. Analisa os métodos de separação das iso-enzimas organo-específicas e suas pontencialidades na individualização diganóstica das agressões teciduais. Discute também os critérios de elegibilidade dos testes diagnósticos de enzimas. Aborda as enzimas digestivas, referindo a modificação introduzida pela adição de Pancreozimina ao clássico teste da Secretina e estuda as possibilidades da nova técnica no diagnóstico do Câncer de pâncreas e da pancreatite crônica. Refere também aos estudos sôbre a elevação do Tripsinogênio sérico naquelas doenças, assim como do Inibidor da quimotripsina na avaliação prévia à mastectomia radical, no Câncer de mama. Analisa o valor diagnóstico das enzimas metabólicas, baseando-se na correlação de um grupo de doenças com padrões de respostas fundamentais, dependentes do comportamento das Dehidrogenases Isocítrica e Lática. Focaliza os comportamentos enzimáticos mais importantes no Infarto do miocárdio, salientando os aspectos favoráveis do estudo da Dehidrogenase Hidroxibutírica. Apresenta, em apêndice, esquema das atividades da Transaminase Glutâmica Oxalacética e da Dehidrogenase Lática assim como outros exames laboratoriais no diagnóstico do Infarto pulmonar. Apresenta os aspectos de valor diagnóstico e prognóstico da Aldolase na Distrofia Muscular Progressiva. O Autor faz uma esquematização das atividades enzimáticas de maior valor semiológico em várias formas de Câncer. Refere os estudos realizados com a Fosfohexose Isomerase e a Aldolase na evolução dos Cânceres de mama e próstata. Faz referência particular ao trabalho de WETSTONE e cols., onde se demonstra a importância da Colinesterase no diagnóstico precoce das doenças cancerosas. O Autor apresenta um estudo crítico comparativo das atividades enzimáticas na hepatite a virus, na cirrose do tipo Laennec e sua utilização no discrimine diagnóstico das icterícias intra e post-hepáticas. Na parte final do trabalho são referidos os testes de valor diagnóstico nas disgenopatias vinculadas a perturbações primárias do controle enzimático. O Autor frisa a importância da determinação do “Número de Dibucaína”, teste que permite o rastreamento dos portadores de anomalias congênitas da Colinesterase. Como esta condição patológica não tem manifestações clínicas patentes, a exposição dos pacientes a inibidores da enzima provoca apnéia prolongada, usualmente mortal. Finalizando, o Autor advoga a inclusão do “Número de Dibucaína” como teste rotineiro quando da internação dos pacientes do LN.C., visando impedir as consequências catastróficas do uso inadvertido daqueles inibidores.
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