Conduta e Resultados no Tratamento do Câncer da Bexiga
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1968v24n37.3978Palavras-chave:
Neoplasias da Bexiga Urinária/terapia, Neoplasias da Bexiga Urinária/diagnóstico, Técnicas de Diagnóstico Urológico, Condutas TerapêuticasResumo
O presente trabalho está dividido em duas partes; na primeira o A. apresenta sua conduta terapêutica atual no câncer da bexiga, baseada num total de 105 casos por ele operados. É atribuída capital importância à classificação T.N.M. da União Internacional Contra o Câncer, não só para indicação do tratamento como para o prognóstico. Na segunda parte são apresentados os resultados tardios dos seus primeiros 67 casos, operados durante o período de outubro de 1947 à janeiro de 1962. Nestes primeiros 67 casos nem sempre foi seguida a conduta terapêutica que o autor atualmente preconiza. O câncer de localização vesical é ainda um dos de mais difícil tratamento e de pior prognóstico. Não existe um tratamento estandardizado aceito pela maioria. Alguns preferem a cirurgia, outros as irradiações, havendo ainda aquêles que associam estes dois métodos de tratamento. A quimioterapia, se bem que promissora, acha-se ainda em fase quase experimental. O presente trabalho está dividido em duas partes. Na primeira apresentamos a nossa atual conduta de tratamento do câncer da bexiga, baseada no estudo de 105 casos histológicamente confirmados, operados por nós no Instituto Nacional de Câncer e na clínica particular, durante o período de l.° de outubro de 1947 a 31 de janeiro de 1967. Teve acentuada influência nessa nossa atual conduta terapêutica, a classificação que agora adotamos para o câncer da bexiga, preconizada pela União Internacional Contra o Câncer e denominada classificação T.N.M. A segunda parte do trabalho relaciona-se ao resultado tardio, obtido no tratamento dos nossos primeiros 67 pacientes, atendidos no período de l.° de outubro de 1947 a 31 de janeiro de 1962 e, portanto, um grupo que já teve possibilidade de apresentar uma cura de 5 anos. A conduta de tratamento seguida nestes primeiros 67 casos não foi rigorosamente aquela apresentada ou indicada na primeira parte do trabalho e que é a que atualmente seguimos. Isto deve-se ao fato de termos modificado nossa conduta com a experiência que adquirimos em face dos bons e dos maus resultados e de só têrmos tomado conhecimento da classificação T.N.M. em 1957 (3). Os nossos casos anteriores a essa data foram então reclassificados de acordo com a mesma, baseando-nos em dados dos exames pré-operatórios e nos achados pré-operatórios por nós anteriormente descritos nas respectivas fichas de observação.
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Referências
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