Orientação Diagnóstica e Terapêutica nos Linfomas e Leucemias

Resumo

Os autores designam como linfoma as seguintes afecções: Bryll Symmers (linfoma macrofolicular), doença de Hodgkin, retículo-sarcoma e linfosarcoma. Apresentam classificações para os linfomas e leucemias. Para o diagnóstico, além dos meios semióticos clássicos, são analisados os exames subsidiários: anatomia patológica, exames hematológicos e exame radiológico. De todos os elementos diagnósticos apresentados, são estudados com mais detalhe, a eletroforese e o mielograma, por constituirem assunto de grande atualidade. Os vários achados de mielogramas para os linfomas e leucemias, são descritos. O traçado eletroforético é estudado com detalhe. Neste trabalho são apresentados dois tipos de aparelhos: a) Kern LK 30, tipo Tiselius que determinado a eletroforese em mínimas quantidades de sôro; b) tipo Wieland Fischer, cuja migração faz-se no papel de filtro. Apresentam ainda resultados eletroforéticos nos diversos tipos de linfomas e leucemias. Os autores apresentam quadro próprio, no qual dividem o tratamento em 4 grupos distintos, que são: — Tratamento pelas irradiações. Il Tratamento quimioterapico. III — Tratamento cirúrgico. IV — Tratamento auxiliar. Ao relatarem com minúcia o tratamento pelas irradiações, além de tecerem considerações sôbre a terapêutica com os isótopos radioativos, analisam as várias técnicas roentgenterápicas, assim como, suas indicações no tratamento destas afecções. O tratamento quimioterápico é dividido em 4 grupos: substâncias radiomiméticas, substâncias citotóxicas, substâncias anti-metabólicas e hormônios. Neste capítulo são analisadas e relatadas as doses das principais drogas usadas no combate a estas enfermidades. Como tratamento auxiliar, os autores, apresentam considerações e emitem suas experiências sôbre: exo sanguíneo transfusão, transfusão e antibióticos. O prognóstico é apresentado com detalhe. Os autores citam casos de leucemia granulocítica crônica, linfosarcoma, retículo-sarcoma e doença de Hodgkin com sobrevida além de 5 anos após tratamento pelos Raios X e pela quimioterapia. O trabalho é ilustrado com farta documentação, constando de fotografias de doentes, fotografias de estruturas microscópicas, quadros esquemáticos e apresentação de radiografias.