Tumores da Mandíbula

Autores

  • Mário Kroeff Diretor. Serviço Nacional de Câncer (SNC). Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Alberto Coutinho Cirurgião. Chefe de Clínica. Serviço Nacional de Câncer (SNC). Rio de Janeiro (RJ), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1947v1n2.4314

Palavras-chave:

Neoplasias Mandibulares/etiologia, Neoplasias Mandibulares/diagnóstico, Neoplasias Mandibulares/terapia, Metástase Neoplásica, Estadiamento de Neoplasias

Resumo

Os autores apresentam detalhado estudo sobre tumores da mandíbula, valendo-se do grande e variado material observado e seguido durante muitos anos no Serviço Nacional de Câncer. O assunto é tratado com especial interêsse à luz de dados clínicos e mediante confirmação anátomo-patológica. Após considerações relativas à etiologia geral dos tumores da mandíbula, à interpretação dos quadros clínicos e dos meios usuais de diagnóstico e tratamento, os A. A. dão uma classificação que abrange a totalidade das formações tumorosas observadas na mandíbula emprestando assim orientação sistematizada ao estudo dêsses tumores. Partindo das formações que se originam nos restos dentários passam aos tumores secundários ou metastáticos para tratarem por fim das osteites fibrosas, das osteomielites, sífilis, leontíasis, as quais na mandíbula, assumem, muita vez, O aspécto clínico de verdadeiros tumores. Após se referirem à embriologia dos dentes como elemento indispensável na compreensão das afecções de origens dentárias, passam a estudar de per si, cada variedade de tumor mandibular, apresentando documentação valiosa do ponto de vista clínico, radiológico e anátomo-patológico. Um dos pontos mais interessantes do artigo, considerado sumáriamente, é o tratamento dos tumores da mandíbula pela eletro-coagulação, técnica chamada de Mário Kroeff. O segmento ósseo, coagulado e deixado in loco, quando se elimina ao término de oito semanas em média, já deu estímulo à formação de uma ponte de tecido primeiramente fibroso, que se ossifica depois, regenerando a perda de substância, deixada com a eliminação do segmento coagulado. Páginas 50 e 51. Êste método foi considerado por diversos autores como aquisição nova, só alcançada pela eletro-cirurgia, arma de que se valem os A. A. para tratamento da maioria dos tumores primitivos ou secundários da mandíbula.

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Publicado

1947-10-17

Como Citar

1.
Kroeff M, Coutinho A. Tumores da Mandíbula. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 17º de outubro de 1947 [citado 23º de dezembro de 2024];1(2):5-66. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4314

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL