Experiência do Hospital Haroldo Juaçaba com Reconstrução Utilizando Retalhos Miocutâneos em Cirurgia para Tratamento do Câncer de Pênis locorregionalmente Avançado

Autores

  • Márcio Alencar Barreira Instituto do Câncer do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.
  • Lucas de Oliveira Lima Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza (CE), Brasil. Instituto do Câncer do Ceará. Fortaleza (CE), Brasil.
  • Josualdo Justino Alves Júnior Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza (CE), Brasil. Instituto do Câncer do Ceará. Fortaleza (CE ), Brasil.
  • Lúcio Flávio Gonzaga Silva Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza (CE), Brasil.
  • Marcos Venício Alves Lima Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil, Instituto do Câncer do Ceará. Fortaleza(CE), Brasil. Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza (CE), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4944-5022

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2014v60n1.494

Palavras-chave:

Neoplasias Penianas-cirurgia, Retalhos Cirúrgicos, Reto do Abdome, Procedimentos Cirúrgicos Urológicos, Procedimentos Cirúrgicos Reconstrutivos

Resumo

Introdução: O Brasil e um país que apresenta uma alta incidência em câncer de pênis. Geralmente o diagnóstico dessa afecção e feito no curso inicial da doença, porém 1/3 dos pacientes se apresentam com doença local ou regional avançada. Em casos onde ocorrem ressecções extensas com grande perda de substância, pode ser necessária a utilização de retalhos músculo cutâneos. Objetivo: Identificar quais os tipos de retalhos mais utilizados e as principais complicações na reconstrução de defeitos complexos pós-cirurgia para câncer de pênis locorregionalmente avançado em um centro de referência brasileiro. Método: Estudo retrospectivo, observacional e descritivo. População de 243 pacientes atendidos com diagnóstico de câncer de pênis no Hospital Haroldo Juaçaba, entre janeiro de 2000 e setembro de 2010. Amostra de 35 pacientes que necessitaram de reconstrução com retalho muscular. Resultados: O retalho utilizando o músculo reto abdominal foi o mais usado (57,2%), seguido pelo fáscia lata (31,4%) e grácilis (11,4%). As complicações precoces mais comuns foram infecção de sitio cirúrgico (37,1%) e deiscência parcial do retalho (37,1%). As complicações tardias mais comuns foram linfedema crônico (32,3%) e edema de bolsa escrotal (29,4%). Conclusão: O retalho miocutâneo do músculo reto abdominal foi o mais utilizado e mostrou-se seguro. Essa e as demais técnicas utilizadas resultaram em expressivas taxas de morbidade, porém sem comprometer a viabilidade do retalho.

 

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Publicado

2014-03-31

Como Citar

1.
Alencar Barreira M, de Oliveira Lima L, Alves Júnior JJ, Gonzaga Silva LF, Alves Lima MV. Experiência do Hospital Haroldo Juaçaba com Reconstrução Utilizando Retalhos Miocutâneos em Cirurgia para Tratamento do Câncer de Pênis locorregionalmente Avançado. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de março de 2014 [citado 4º de novembro de 2024];60(1):43-50. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/494

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL