Qualidade de Vida e Movimento do Ombro no Pós-Operatório de Câncer de Mama: um Enfoque da Fisioterapia

Autores

  • Maíra Dantas Silva Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.
  • Mariana Tirolli Rett Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São Paulo (SP), Brasil. Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.
  • Andreza Carvalho Rabelo Mendonça Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.
  • Walderi Monteiro da Silva Júnior Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.
  • Vanessa Miranda Prado Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS ). São Paulo (SP), Brasil. Clínica OncoHematos. Aracaju (SE), Brasil.
  • Josimari Melo DeSantana University of Iowa. Estados Unido s(EUA). Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2013v59n3.508

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama-cirurgia, Mastectomia, Fisioterapia, Qualidade de Vida, Amplitude de Movimento Articular, Terapia por Exercício

Resumo

Introdução: As complicações apos a cirurgia para câncer de mama podem determinar prejuízos na amplitude de movimento do ombro e impacto negativo nas atividades do cotidiano, interferindo na qualidade de vida. Objetivo: Comparar a amplitude de movimento e a qualidade de vida antes e após dez sessões de fisioterapia no pós-operatório de cancer de mama. Método: Realizou-se um ensaio clínico autocontrolado, envolvendo 36 mulheres. A amplitude de movimento foi avaliada pela goniometria do ombro homolateral e contralateral (controle). A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire C-30 (EORTC QLQ-C30) e Breast Cancer Module (BR-23). Utilizaram-se os testes t de Student dependente e independente, adotando-se p<0,05. Resultados: Após a décima sessão, encontrou-se melhora significativa da flexão (p<0,001), extensão (p<0,001), abdução (p<0,001), adução (p<0,010), rotação medial (p<0,011) e rotação lateral (p<0,020). Quando comparado com membro controle, esses movimentos estavam similares, exceto a abdução, que embora, próxima a valores funcionais, ainda estava menor do que o membro controle (p<0,029). Quanto a qualidade de vida, encontrou-se melhora significativa na função física (p=0,004), redução da dor (p=0,046), dificuldade financeira (p=0,008) e sintomas no braço (p=0,019). Conclusão: A abordagem fisioterapêutica melhorou a amplitude de movimento e a qualidade de vida de mulheres após a cirurgia para câncer de mama, mas acompanhamentos mais longos podem trazer beneficios adicionais.

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Publicado

2013-09-30

Como Citar

1.
Dantas Silva M, Tirolli Rett M, Carvalho Rabelo Mendonça A, Monteiro da Silva Júnior W, Miranda Prado V, Melo DeSantana J. Qualidade de Vida e Movimento do Ombro no Pós-Operatório de Câncer de Mama: um Enfoque da Fisioterapia. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2013 [citado 5º de novembro de 2024];59(3):419-26. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/508

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL