Impacto do Estado Nutricional e da Força Muscular Sobre o Estado de Saúde Geral e Qualidade de Vida em Pacientes com Câncer de Trato Gastrintestinal e de Pulmão

Autores

  • Carla Alberici Pastore Nutricionista. Mestre e Doutoranda em Saúde e Comportamento. Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento. Universidade Católica de Pelotas. Pelotas (RS), Brasil.
  • Maria Helena Klee Oehlschlaeger Educadora Física. Mestre e Doutoranda em Saúde e Comportamento. Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento. Universidade Católica de Pelotas. Pelotas (RS), Brasil.
  • Maria Cristina Gonzalez Médica. Doutora em Epidemiologia. Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento. Universidade Católica de Pelotas. Pelotas (RS), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2013v59n1.541

Palavras-chave:

Neoplasias Gastrointestinais, Neoplasias pulmonares, Estado Nutricional, Força Muscular, Qualidade de Vida

Resumo

Introdução: A desnutrição e frequente em pacientes oncológicos, interferindo na funcionalidade e na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar o impacto do estado nutricional e da força muscular na qualidade de vida de pacientes com câncer do trato gastrintestinal e de pulmão indicados a quimioterapia. Método: Estudo transversal em um serviço de quimioterapia do Sul do Brasil. Os pacientes tiveram o estado nutricional avaliado pelo Índice de Massa Corporal e pela Avaliação Subjetiva Global, a funcao muscular avaliada por dinamometria; e o domínio de Estado de Saude Geral e Qualidade de Vida avaliado pelo questionário European Organization for Research and Treatment of Cancer – Quality of Life Questionnaire Core-30. Os dados foram analisados no pacote estatístico Stata 11.1R. Resultados: A maioria dos pacientes era homem (57,1%) e a idade media foi 63,9 ±22,6 anos. Tumores de trato gastrintestinal foram mais prevalentes (74%). Segundo o Índice de Massa Corporal, 60% da amostra estava eutrófica; porém a Avaliação Subjetiva Global encontrou somente 13% bem nutridos. O escore de qualidade de vida medio foi 68 ±21,3. A média da forca de preensão manual não dominante foi 25,7 ±10,1Kgf, sem associação com qualidade de vida (p=0,3). O pior estado nutricional associou-se com menores escores de qualidade de vida tanto pelo Índice de Massa Corporal (p=0,04) quanto pela Avaliação Subjetiva Global (p=0,007). Conclusão: Houve alta prevalência de desnutrição segundo a Avaliação Subjetiva Global, e o estado nutricional influenciou significativamente o Estado de Saúde Geral e Qualidade de Vida, não estando; porém, a força muscular associada.

 

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Publicado

2013-03-29

Como Citar

1.
Pastore CA, Oehlschlaeger MHK, Gonzalez MC. Impacto do Estado Nutricional e da Força Muscular Sobre o Estado de Saúde Geral e Qualidade de Vida em Pacientes com Câncer de Trato Gastrintestinal e de Pulmão. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 29º de março de 2013 [citado 4º de novembro de 2024];59(1):43-9. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/541

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