Prevalência e Perfil Clínico da Síndrome de Mama Fantasma: Revisão Integrativa

Autores

  • Sara Socorro Faria Fisioterapeuta. Programa de Mastologia da Universidade Federal de Goiás. Goiânia (GO), Brasil.
  • Ruffo Freitas-Junior Professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Programa de Mastologia da Universidade Federal de Goiás. Goiânia (GO), Brasil.
  • Pedro Leme Silva Fisioterapeuta. Doutor em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Laboratório de Investigação Pulmonar do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ. Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2013v59n1.557

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama, Mastectomia, Dor, Membro-Fantasma, Bases de Dados Bibliográficas

Resumo

Introdução: A síndrome da mama fantasma consiste na sensação de persistência da mama após sua retirada e engloba tanto as sensações não dolorosas quanto as dolorosas. Embora seja relatada em estudos populacionais, os seus aspectos clínicos assim como sua prevalência permanecem desconhecidos. Objetivo: Traçar o perfil das pesquisas populacionais realizadas tanto no Brasil quanto ao redor do mundo que investigaram as características clínicas assim como a incidência ou prevalência da sensação da mama fantasma, seja essa dolorosa ou não. Método: Revisão integrativa da literatura no período de 2002 a 2011, realizada por meio de termos específicos nos bancos de dados PubMed, LILACS e SciELO. Foram resgatados artigos que investigaram as características clínicas, assim como a prevalência da síndrome da mama fantasma no Brasil e no Mundo. Resultados: No período selecionado, foram identificados quatro estudos prospectivos e dez transversais que preenchiam os critérios de seleção estabelecidos para essa revisão bibliográfica. Uma vasta gama de métodos de avaliação foi encontrada, evidenciando uma ausência de padronização. Observou-se que, apesar de diversos estudos avaliarem e descreverem o desenvolvimento de quadros álgicos e morbidades pós-operatórias, poucos buscaram delimitar as características da mama fantasma, tornando-se um assunto secundário no processo de lidar com a mastectomia. Conclusão: É necessário ressaltar a importância de uma maior exploração da síndrome da mama fantasma como morbidade pós-cirúrgica do câncer de mama, para que determinadas ações sejam direcionadas ao seu melhor conhecimento e investigação.

 

 

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Publicado

2013-03-29

Como Citar

1.
Faria SS, Freitas-Junior R, Silva PL. Prevalência e Perfil Clínico da Síndrome de Mama Fantasma: Revisão Integrativa. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 29º de março de 2013 [citado 21º de novembro de 2024];59(1):113-22. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/557

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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