Escápula Alada Pós-Linfadenectomia no Tratamento do Câncer de Mama

Autores

  • Adriana de Sousa Mastrella Aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Goiás.
  • Ruffo Freitas-Junior Professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás.
  • Régis Resende Paulinelli Professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás.
  • Leonardo Ribeiro Soares Aluno do Curso de Graduação da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2009v55n4.1600

Palavras-chave:

Excisão de Linfonodo, Axila, Neoplasias da Mama, Escápula, Complicações Pós-Operatórias, Nervos Torácicos/Lesões

Resumo

A linfadenectomia axilar no tratamento do câncer de mama pode acarretar a escápula alada, uma complicação cirúrgica decorrente de lesão parcial ou total do nervo torácico longo. Este estudo teve como objetivo discutir os aspectos epidemiológicos da escapula alada identificados na literatura. Trata-se de uma revisão sistemática focando os aspectos epidemiológicos da escápula alada após o tratamento cirúrgico do câncer de mama. Foram buscados nas bases de dados Lilacs, Medline e PubMed os trabalhos referentes ao tema, nos últimos dez anos, utilizando os descritores "escápula alada" e "winged scapula", e também trabalhos clássicos citados pelos autores. Foram encontrados 43 trabalhos, porém apenas três relacionados ao tratamento do câncer de mama, versando sobre aspectos epidemiológicos. Observou-se que há na literatura uma variação significante da incidência de escápula alada pós-linfadenectomia axilar que vai de 0,6% a 74,7%. Essa variação possivelmente se dá em decorrência das diferentes formas de avaliação dessa alteração pós-cirúrgica. As diferenças maiores ocorrem quando se comparam diferentes profissionais, em que os critérios de análise e detecção da escápula alada são distintos e, por isso, há uma variabilidade maior. Grande parte das escápulas aladas regride espontaneamente após alguns meses (escápula alada transitória).

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Publicado

2009-12-31

Como Citar

1.
Mastrella A de S, Freitas-Junior R, Paulinelli RR, Soares LR. Escápula Alada Pós-Linfadenectomia no Tratamento do Câncer de Mama. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de dezembro de 2009 [citado 26º de abril de 2024];55(4):397-404. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1600

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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