Autoavaliação de Saúde e Câncer de Mama em Mulheres de Cidade do Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2012v58n2.621Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Neoplasias da Mama, Auto-Avaliação Diagnóstica, Fatores Socioeconômicos, Estudos de Casos e Controles, MulheresResumo
Introdução: A autoavaliação da saude representa importante preditor de morbidade e mortalidade. Objetivos: Avaliar frequencia de autoavaliação de saúde negativa e fatores associados em mulheres com câncer de mama atendidas por um serviço de referência no Sul do Brasil, controles da vizinhança e da unidade de saúde. Método: Análises desenvolvidas a partir dos dados de um estudo caso-controle em mulheres com câncer de mama. Para cada caso, um controle da vizinhança e um controle da unidade de saúde foram selecionados. A associação entre o desfecho e as demais variáveis foi investigada por meio das razões de chances (RC ) e intervalos de confiança de 95% (IC 95%), pela análise multivariável de regressão logística não condicional, estratificada para cada um dos três grupos investigados. Resultados: Avaliadas 170 mulheres com câncer de mama, e o mesmo número para cada tipo de controle. A frequência de autoavaliação de saúde negativa entre os casos (38,8%) foi inferior aquela observada entre os controles da unidade de saúde (61,2%), e similar aquela verificada entre os controles da vizinhança (41,2%). Observaram-se diferenças marcantes na direção e magnitude da associação das variáveis com o desfecho para os grupos estudados. Para os casos, variáveis socioeconômicas (maior idade, renda e escolaridade) e psicossociais (apoio social) apresentaram maior relevância. Entre os controles, destacaram-se comportamentos relacionados a saúde, adoção de condutas preventivas e variáveis ligadas a situação de saúde. Conclusão: Doença e condição socioeconômica influenciaram os fatores associados a autoavaliação de saúde.