(Con)vivência Familiar do Escolar em Controle da Doença Oncológica: Perspectivas para a Enfermagem Pediátrica
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2012v58n1.637Palavras-chave:
Enfermagem Pediátrica, Neoplasias/prevenção & controle, Relações Familiares, Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde, Criança, Estudos de CasosResumo
Introdução: A obrigatoriedade da família do escolar em controle de doença oncológica em continuar frequentando o Hospital do Câncer I do Instituto Nacional de Câncer é uma rotina delimitada pela instituição e adotada pelo Serviço de Pediatria Oncológica. Objetivos: Descrever as estratégias da família no (con)vívio com o escolar em controle de doença oncológica; analisar as interações da família com o escolar e discutir a (con)vivência da família com o escolar. Método: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, tipo estudo de caso, envolvendo entrevista não diretiva em grupo com familiares e consulta em prontuário através de formulário. O cenário do estudo é o Ambulatório de Pediatria do Hospital do Câncer I, localizado na cidade do Rio de Janeiro/ Brasil. Resultados: Com base nos depoimentos, constatou-se como uma das estratégias da família, preservar a saúde do escolar, controlando a doença em casa através da identificação de sinais e sintomas. Conclusão: A família é parte importante do processo e aliada da equipe como controladora de sinais e sintomas e durante o controle da doença oncológica, ela continua o seu papel de vigilância em casa, onde familiares, vizinhos, escola são envolvidos em uma rede de ajuda à instituição para manter o “controle” do estado de saúde da criança.