Adenocarcinoma de Intestino Delgado em Adolescente: Relato de Caso
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2015v61n1.771Palavras-chave:
Neoplasias Intestinais, Adenocarcinoma, Adolescente, Relatos de CasosResumo
Introdução: O câncer infantojuvenil corresponde de 2% a 3% de todos os tumores malignos, sendo as leucemias, os linfomas e os tumores do Sistema Nervoso Central as neoplasias pediátricas mais comuns. O câncer de intestino delgado é raro, apresentando maior incidência em indivíduos com mais de 40 anos. O adenocarcinoma representa cerca de 30% a 40% dos casos. O diagnóstico é geralmente tardio, devido à baixa suspeição clínica e à sintomatologia inespecífica. O tratamento pode incluir ressecção cirúrgica e/ou quimioterapia, apresentando uma taxa de sobrevida em cinco anos de 20% a 30%. Relato de caso: Descreveu-se o caso de um adolescente com adenocarcinoma de intestino delgado. Anemia, dor abdominal e sinais de obstrução intestinal dominaram o quadro clínico. O diagnóstico foi confirmado por imuno-histoquímica após seis meses do início dos sintomas, apresentando um estadiamento avançado que impossibilitou a terapia curativa. Conclusão: A baixa prevalência e a sintomatologia inespecífica podem justificar o atraso diagnóstico e, consequentemente, o prognóstico ruim. Nesse contexto, a imuno-histoquímica assume papel relevante na confirmação da origem tumoral. O diagnóstico precoce e os avanços no tratamento podem, portanto, melhorar a sobrevida nesse tipo de câncer.