Carcinoma Espinocelular da Cavidade Bucal: um Estudo Epidemiológico na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza

Autores

  • Ana Karine Macedo Teixeira Mestranda em Odontologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
  • Maria Eneide Leitão de Almeida Professora Adjunta do Departamento de Clínica Odontológica da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem/UFC; Doutora em Odontologia Preventiva e Social/Universidade Estadual Paulista (UNESP).
  • Marcelo Esmeraldo Holanda Médico Oncologista do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.
  • Fabrício Bitu Sousa Professor Adjunto do Departamento de Clínica Odontológica da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem/UFC; Doutor em Patologia Bucal pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-doutor pela Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
  • Paulo César de Almeida Professor Adjunto do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE); Doutor em Saúde Pública pela USP.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2009v55n3.1612

Palavras-chave:

Perfil de Saúde, Carcinoma de Células Escamosas, Neoplasias Bucais, Estudos Transversais, Epidemiologia Descritiva, Fortaleza, CE

Resumo

O objetivo deste trabalho foi identificar o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de carcinoma espinocelular de boca, atendidos na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza-CE, de 1999 a 2005. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, a partir de informações secundárias. A população pesquisada foi de 225 casos. As informações foram coletadas nos livros de registros das cirurgias de cabeça e pescoço e nos prontuários dos pacientes da Santa Casa. Foram pesquisadas as variáveis: idade, sexo, procedência do paciente, estadiamento clínico e patológico, localização anatômica e tratamento. Observou-se que 69,2% dos casos prevaleceram em homens, com idade variando de 26 a 98 anos. Os sítios mais acometidos foram assoalho de boca (22,7%) e língua (21,8%). Sobre o estadiamento, 52,4% dos pacientes apresentaram-se em estágios III ou IV, sendo 40% com metástase regional. Cirurgia associada à radioterapia foi o tratamento mais realizado (57,2%). Encontrou-se relação estatisticamente significante (p<0,05) entre as variáveis sexo e idade, entre sexo e local acometido, e deste com idade. Os resultados sugerem a necessidade de implantação de uma política de prevenção e controle do câncer bucal no Estado do Ceará, no sentido de viabilizar a redução no número de novos casos, diagnóstico precoce e melhor prognóstico, e tratamento dessas neoplasias.

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Publicado

2009-09-30

Como Citar

1.
Teixeira AKM, Almeida MEL de, Holanda ME, Sousa FB, Almeida PC de. Carcinoma Espinocelular da Cavidade Bucal: um Estudo Epidemiológico na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2009 [citado 28º de março de 2024];55(3):229-36. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1612

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