Linfoma Não-Hodgkin: Sobrevida de Cinco Anos em uma Coorte Histórica de Pacientes Submetidos a Transplante de Células-Tronco no Brasil

Authors

  • Laércio Lima Luz National School of Public Health, Oswaldo Cruz Foundation, Rio de Janeiro, Brazil.
  • Alexandre Mello de Azevedo Center for Cancer Treatment-CENTRON. Rio de Janeiro, Brazil.
  • Inês Echenique Mattos National School of Public Health, Oswaldo Cruz Foundation. Rio de Janeiro, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2014v60n1.490

Keywords:

Linfoma não Hodgkin, Transplante de Células-Tronco, Analise de Sobrevida, Taxa de Sobrevida, Instituto de Câncer, Brasil

Abstract

Introdução: Diversos estudos mostram os benefícios do transplante de células-tronco no tratamento do linfoma não- Hodgkin. Objetivo: Avaliar a sobrevida e fatores associados em pacientes com linfoma não-Hodgkin transplantados no Brasil. Método: Realizou-se a análise retrospectiva de 100 pacientes adultos com linfoma não-Hodgkin transplantados em centro de referência nacional entre 1997 e 2009. Os dados obtidos dos prontuários médicos incluiam variáveis sociodemográficas e de estilo de vida relacionadas ao diagnóstico e transplante. Estimou-se a probabilidade de sobrevida de cinco anos pelo método de Kaplan-Meier e testaram-se as diferenças entre as curvas com o teste do log-rank, assumindo nível de significância de 5%. A regressão de Cox foi utilizada na analise multivariada. Resultados: A idade mediana ao diagnóstico foi 43 anos (17-65) e 45 anos (18-66) ao transplante. O tempo mediano entre diagnostico e transplante foi 17 meses (4-173). A probabilidade de sobrevida (5 anos) foi 50,8% e o tempo mediano de sobrevida de 22,5 meses. Na análise multivariada, evidencia de doença 12 meses apos o transplante (HR:4,49; IC 95% 2,15-9,39), quimiossensibilidade ao último regime antes do transplante (HR: 2,92; IC 95% 1,35-6,32) e estágio avançado ao diagnóstico (HR: 1,96; IC 95% 1,02-3,80) foram fatores prognósticos. Conclusão: A mediana de idade ao transplante nesta coorte foi similar a de outros estudos, mas o tempo mediano entre o diagnóstico e o transplante foi mais alto. A sobrevida global se aproximou da de outros estudos, mas diferenças nos protocolos de tratamento e características especificas de cada população limitam a comparação.

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Published

2014-03-31

How to Cite

1.
Lima Luz L, Mello de Azevedo A, Echenique Mattos I. Linfoma Não-Hodgkin: Sobrevida de Cinco Anos em uma Coorte Histórica de Pacientes Submetidos a Transplante de Células-Tronco no Brasil. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 2014 Mar. 31 [cited 2024 May 15];60(1):35-42. Available from: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/490

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