A família (con)vivendo com a mulher/mãe após a mastectomia
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2006v52n2.1884Palabras clave:
Neoplasias, Família, Mastectomia, Enfermagem, Enfermagem familiarResumen
Considerando que o adoecimento de um dos membros de uma família pode refletir-se nos demais e que a realização de uma cirurgia mutiladora, como a mastectomia, pode comprometer a imagem e as relações familiares, buscouse, com este estudo, compreender como é para a família ter em seu meio a mulher/mãe que realizou mastectomia. Este estudo é de abordagem qualitativa, descritiva. Os dados foram coletados por meio de entrevistas a familiares (maridos e/ou filhos) de mulheres mastectomizadas que participam de um grupo de auto-ajuda. O processo de análise e interpretação dos dados foi baseado na análise de conteúdo. Como resultado, obteve-se uma categoria, cujo tema é a doença como forma de promover mudanças e fortalecer os laços familiares, destacando o impacto do diagnóstico, no qual os familiares e a mulher sentem-se chocados e abalados emocionalmente, sendo necessário tempo para se reestruturarem, tomarem decisões e enfrentarem o diagnóstico; em que a família procura elaborar estratégias para reorganizar a estrutura familiar, fazendo com que esta permaneça unida, busque forças e esperança a fim de superar os momentos de incertezas.