Salud y Tecnología: Trabajador en el Punto de Mira

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2023v69n3.4018

Palabras clave:

salud, trabajo, tecnología

Resumen

Introducción: La intensificación de los avances tecnológicos y científicos es una realidad contemporánea y, por ello, es necesaria una reflexión sobre los impactos de este proceso, especialmente con los profesionales de la salud. Objetivo: Reflexionar sobre la incorporación tecnológica, del tipo hardware o hard, en una institución de salud pública de alta complejidad, superando la comprensión aparente e inmediata y dando voz a los profesionales de la salud. Método: Entrevista semiestructurada con los trabajadores de una Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) que tratan diariamente conesas nuevas tecnologías. Resultados: Se pudo constatar, a partir de las declaraciones de los trabajadores y su análisis, el carácter contradictorio que asume la tecnología en el contexto capitalista, ya que, a pesar de la importancia del arsenal tecnológico, también trae aspectos negativos que impactan en la relación trabajador-paciente, e incluso en la salud del trabajador. Conclusión: La tendencia hegemónica e inmediata presente en la sociedad burguesa es pensar en los avances científicos y tecnológicos como indudablemente positivos y que en sí mismos beneficiarán a la sociedad, descontextualizando y despolitizando las innovaciones tecnológicas, especialmente cuando se enfocan en el área de la salud, ya que estas, en general, traen un potencial para diagnosticar y curar diversas enfermedades. Sin embargo, se reveló la contradicción entre el desarrollo tecnológico en salud y el modo de producción capitalista que, a pesar del beneficio potencial para la salud, también trae impactos negativos para el personal de salud.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Minayo MCS, Organizadora. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 1994.

Iriart C, Merhy EE. Disputas inter-capitalistas, biomedicalización y modelo médico hegemónico. Interface (Botucatu). 017;21(63):1005-16. doi: https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0808 DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0808

Conselho Nacional de Saúde (BR). Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos [Internet]. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 2013 jun 13 [acesso 2023 ago 22]; Seção I:59. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html

Mészáros I. Para além do capital. São Paulo: Boitempo;2011.

Barra DCC, Nascimento ERP, Martins JJ, et al. Evolução histórica e impacto da tecnologia na área da saúde e da enfermagem. Rev Eletr Enferm. 2006;8(3):422-30. doi: https://doi.org/10.5216/ree.v8i3.7081 DOI: https://doi.org/10.5216/ree.v8i3.7081

Mészáros I. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo; 2014.

Passos RN, GomesRM. Capitalismo e saúde. Rio de Janeiro: Cebes; 2012.

Ianni O. A construção da categoria, 1986. Rev HISTEDBR. 2011;11(41e):397-416. doi: https://doi.org/10.20396/rho.v11i41e.8639917 DOI: https://doi.org/10.20396/rho.v11i41e.8639917

Merhy EE, Chakkour M. Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: a informação e o dia-a-dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In: Merhy EE, Onocko R, organizadores. Agir em saúde: um desafio para o público. 2 ed. São Paulo: Hucitec; 2002.

Pires D. Reestruturação produtiva e consequências para o trabalho em saúde. Rev Bras Enferm. 2000;53(2):251-63. doi: https://doi.org/10.1590/S0034-71672000000200010 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672000000200010

Perez Junior EF. Inovações tecnológicas em terapia intensiva: repercussões para a saúde do trabalhador de enfermagem e o processo de trabalho [dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Estadual do Rio de Janeiro; 2012.

Padula R, Noronha GS, Mitidieri T. Complexo econômico-industrial da saúde, segurança e autonomia estratégica: a inserção do Brasil no mundo. In: Gadelha CAG, Gadelha P, Noronha JC, et al, organizadores. Brasil saúde amanhã: complexo econômico-industrial da saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2016. DOI: https://doi.org/10.7476/9786557080924.0007

Mandel E. O capitalismo tardio. São Paulo: Abril Cultural; 1982.

Antunes R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez; 2007.

Martins MIC. A transição tecnológica na saúde: desafios para a gestão do trabalho. Trab. educ. saúde [online]. 2004;2(2):287-310. doi: https://doi.org/10.1590/S1981-77462004000200005 DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-77462004000200005

Vincent SP. Educação Permanente: componente estratégico para implementação da política nacional de atenção oncológica. Rev Bras Cancerol. 2007; 53(1):79-85. doi: https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n1.1833 DOI: https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n1.1833

Fonseca MLG. Da prescrição à criação: inteligência prática, produção de cuidado e invisibilidade no trabalho de uma equipe de enfermagem em oncologia [tese]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2014.

Gomes R. Humanização e desumanização no trabalho em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2017.

Pires DEP, Bertoncini JH, Trindade LL, et al. Inovação tecnológica e cargas de trabalho dos profissionais de saúde: uma relação ambígua. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(1):157-168. doi: https://doi.org/10.1590/S1983-14472012000100021 DOI: https://doi.org/10.1590/S1983-14472012000100021

Publicado

2023-08-30

Cómo citar

1.
Schreider E. Salud y Tecnología: Trabajador en el Punto de Mira. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30 de agosto de 2023 [citado 22 de noviembre de 2024];69(3):e-164018. Disponible en: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4018

Número

Sección

ARTÍCULO ORIGINAL