O Sistema T.N.M. de Classificação dos Tumores Malígnos: Instruções Para Sua Aplicação
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1965v21n29.4107Palabras clave:
Estadificación de Neoplasias/historia, Estadificación de Neoplasias/normas, Neoplasias/clasificaciónResumen
Desde 1950 a U.I.C.C. tem dedicado particular interesse ao estudo da classificação dos tumores malignos por estádios clínicos. Deste problema se ocupou, em princípio, a Comissão de Nomenclatura e Estatística de Tumores, presidida pela Dra. Isabela H. Perry (1950-1954). A Comissão decidiu adotar como base de seu trabalho, sobre a classificação por estádios clínicos, as definições gerais de extensão local de tumores malignos propostas pela Subcomissão do O.M.S. de Registros e Apresentação Estatística de Casos de Câncer. Em julho de 1953, a Comissão de Nomenclatura e Estatística de Tumores realizou uma reunião em Copenhagne com o “Comitê de Agrupamento dos Estádios em Cancerologia e Apresentação de Resultados Terapêuticos do Câncer”, do Congresso Internacional de Radiologia. Assim, chegou-se a um acordo sobre esta técnica geral de classificação por estádios clínicos dos cânceres da mama, do colo uterino e do faringe. A Comissão convidou a U.I.C.C. a continuar este trabalho, visando a: a) chegar a outras conclusões sobre os cânceres da mama, do colo uterino e do laringe; b) externar a técnica geral aos cânceres de outras localizações. A U.I.C.C. aceitou a incumbência e sua comissão de investigação, em 1954, nomeou um grupo especial, presidido pelo Dr. P. Denoix para prosseguir as investigações. Entre 1954 e 1958 este grupo preparou propostas relativas aos princípios gerais que devem ser levados em conta para a classificação por estádios clínicos dos tumores malignos e sua aplicação, em particular, à mama e ao laringe. Estas propostas foram apresentadas aos especialistas de várias nações, a fim de que se obtivesse a opinião do maior número possível de técnicos.
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