Capacidade Funcional e Qualidade de Vida em Mulheres Pós- Mastectomizadas

Autores

  • Manoela de Assis Lahoz Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Departamento de Fisioterapia. São Carlos (SP), Brasil.
  • Samantha Maria Nyssen Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Departamento de Fisioterapia. São Carlos (SP), Brasil.
  • Grasiéla Nascimento Correia Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Departamento de Fisioterapia. São Carlos (SP), Brasil.
  • Ana Paula Urdiales Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Departamento de Fisioterapia. São Carlos (SP), Brasil.
  • GarciaPatricia Driusso Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Departamento de Fisioterapia. São Carlos (SP), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2010v56n4.1463

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama, Mastectomia, Extremidade Superior, Qualidade de Vida, Atividades Cotidianas, Estudos de Avaliação

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a funcionalidade do membro superior, a Qualidade de Vida e as atividades de vida diária de mulheres submetidas a mastectomia. Foram avaliadas 20 mulheres, voluntarias, submetidas a mastectomia. A avaliação consistiu de anamnese, avaliação funcional, que englobou a amplitude de movimento (goniometria), forca muscular (avaliação manual) e aplicação dos questionários Study's Short Form-36 e Frenchay Activities Index. O estudo constatou que houve diminuição significativa da forca muscular nos movimentos de abdução (p=0,01), flexão (p=0,01) e rotação lateral (p=0,008) de ombro, e da amplitude de movimento de rotação lateral (p=0,02), abdução (p=0,004) e flexão (p=0,02) de ombro no membro homolateral a cirurgia. O Study's Short Form-36 mostrou maior comprometimento nos domínios de limitação por aspectos físicos (52,50), dor (55,45) e vitalidade (54,75). O questionário Frenchay Activities Index apresentou diminuição dos valores nas atividades como preparar comida, lavar roupas, serviços pesados de casa, compras locais e dirigir ou viajar de ônibus. Em conclusão, houve diminuição da amplitude de movimento e da forca muscular nos movimentos de rotação lateral, flexão e abdução do ombro que, associada a queixa de dor no ombro, pode ter promovido um impacto negativo na Qualidade de Vida, mas que não esta relacionada a diminuição de atividades pesadas avaliadas pelo Frenchay Activities Index.

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Publicado

2010-12-31

Como Citar

1.
Lahoz M de A, Nyssen SM, Correia GN, Urdiales AP, Driusso G. Capacidade Funcional e Qualidade de Vida em Mulheres Pós- Mastectomizadas. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de dezembro de 2010 [citado 23º de novembro de 2024];56(4):423-30. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1463

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL