Eutanásia e compaixão

Autores

  • Rodrigo Siqueira-Batista Professor Titular da Fundação Educacional Serra dos Órgãos - FESO, Médico do Hospital Universitário - UFRJ. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2004v50n4.2018

Palavras-chave:

Eutanásia, Morte, Cuidados Paliativos na Terminalidade da Vida

Resumo

A experiência de estar morrendo, em decorrência de uma moléstia grave e incurável, pode albergar um profundo sofrimento, tanto pelas manifestações relativas à enfermidade - como a dor -, quanto pela iminência do fim - o se saber mortal. Nestes casos, quando a agonia e o desespero dão o tom, preenchendo completamente os momentos derradeiros do viver, a interrupção - definitiva - do martírio torna-se, muitas vezes, a melhor opção para aquele que se esvai, de tal sorte que uma boa morte, a eutanásia, pode se constituir em uma genuína libertação. Refletir, brevemente, sobre a moralidade da eutanásia - enfocando-se, de forma mais cuidadosa, a finitude, o sofrimento e a compaixão - é o escopo desta comunicação.

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Publicado

2004-12-31

Como Citar

1.
Siqueira-Batista R. Eutanásia e compaixão. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de dezembro de 2004 [citado 23º de dezembro de 2024];50(4):334-40. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2018

Edição

Seção

SEÇÃO ESPECIAL