Doença de Hodgkin e AIDS

Autores

  • Luciana Barreto Médica do Serviço de Hematologia do Hospital do Câncer I, Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n3.2214

Palavras-chave:

Doença de Hodgkin, HIV, EBV, Epidemiologia, Patologia, Terapia

Resumo

Apesar de não ser doença definidora de AIDS, o risco relativo (RR) de DH é definitivamente maior em pelo menos alguns subgrupos de pacientes com infecção pelo HIV (HIVpos). Uma vez que se evidenciou haver surgido uma entidade clínica com características gerais distintas da DH, procurou-se estabelecer o perfil epidemiológico da DH-HIV; determinar se haveria um subgrupo específico de grande risco para o desenvolvimento desta nova entidade, ou algum subgrupo em que não ela ocorresse; definir o perfil biológico tumoral e a possibilidade dessas alterações influenciarem características clínicas, o perfil de resposta terapêutica e a sobrevida livre de doença. Como os pacientes HIVpos se apresentam com Doença de Hodgkin mais agressiva e alterações imunológicas que comprometem a resposta terapêutica obtida na população geral, a estratégia de tratamento para eles tem mudado, de forma a atingir índices de remissão completa (RC) e sobrevida a longo prazo maiores com o uso de esquemas anti-retrovirais altamente eficazes, adaptações de esquemas quimioterápicos antigos e novos protocolos terapêuticos. O presente artigo apresenta e analisa os fatores que se encontram envolvidos na patogênese e terapêutica da DH-HIV.

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Publicado

2002-09-30

Como Citar

1.
Barreto L. Doença de Hodgkin e AIDS. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2002 [citado 23º de dezembro de 2024];48(3):389-9. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2214

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL