Diferenças Clínico-Epidemiológicas entre Pacientes Masculinos e Femininos com Diagnóstico de Melanoma Cutâneo no Oeste de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2015v61n1.357Palavras-chave:
Neoplasias Cutâneas/epidemiologia, Melanoma, Epidemiologia, Fatores Sexuais, BrasilResumo
Introdução: O melanoma cutâneo representa 4% das neoplasias cutâneas, entretanto, é responsável por 80% das mortes desse grupo de neoplasias. A incidência e a prevalência dessa doença na região Oeste de Santa Catarina são maiores do que as médias nacionais. Objetivo: Identificar as diferenças clínico-epidemiológicas entre pacientes masculinos e femininos com diagnóstico de melanoma cutâneo no Oeste de Santa Catarina. Método: Foram avaliados pacientes procedentes da região Oeste de Santa Catarina, no período de janeiro/2010 a dezembro/2013. Para a coleta de dados, foi utilizado um protocolo adaptado do sistema on-line do Grupo Brasileiro de Melanoma. Resultados: Foram obtidos dados de 253 pacientes com melanoma cutâneo; dos quais, as mulheres representaram 62,45%. O tipo histológico prevalente em ambos os sexos foi o extensivo superficial. No sexo feminino, foi verificado maior número de neoplasias in situ (22,2%); e menor número de lesões cutâneas primárias com ulceração (22,8%), (p=0,02); além de menor profundidade de invasão (44,8%), (p=0,01). Conclusão: Na região Oeste do Estado de Santa Catarina, as mulheres com melanoma cutâneo apresentam características das lesões primárias que resultam em melhor prognóstico em relação ao sexo masculino.