Análise de Custo-Efetividade da Idade de Início do Rastreamento Mamográfico

Autores

  • Antonio Augusto de Freitas Peregrino Doutor em Saúde Coletiva. Professor Adjunto do Laboratório de Ciências Radiológicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
  • Cid Manso de Mello Vianna Doutor em Economia. Professor Adjunto do Instituto de Medicina Social da UERJ.
  • Rosângela Caetano Doutora em Saúde Coletiva. Professora Adjunta do Instituto de Medicina Social da UERJ.
  • Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui Doutora em Saúde Coletiva. Professora Adjunta da Universidade Federal Fluminense da UFF.
  • Carlos Eduardo Veloso de Almeida PhD em Física Médica. Professor Titular de Física Médica do Laboratório de Ciências Radiológicas da UERJ.
  • Samara Cristina Ferreira Machado Doutora em Biologia. Professora Adjunta do Departamento de Biologia da UFF.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2010v56n2.1495

Palavras-chave:

Avaliação de Custo-Efetividade, Neoplasias da Mama, Cadeias de Markov, Doenças Mamárias, Diagnóstico

Resumo

O objetivo deste estudo foi realizar uma análise de custo-efetividade do rastreamento mamográfico em mulheres brasileiras, por meio de um modelo estocástico, a Cadeia de Markov. A progressão da doença foi estimada para uma coorte hipotética de 100 mil mulheres, em três cenários distintos, tendo como linha de base a evolução do câncer de mama baseada na história natural da doença: (1) a intervenção mamográfica bianual dos 50 anos até os 69 anos; (2) o rastreamento mamográfico anual a partir dos 40 anos; e (3) a extensão do cenário 1 até os 80 anos. Os custos dos cenários modelados variaram desde R$ 2.969.730,14 para a história natural até R$ 14.660.725,79 para um rastreamento anual iniciado aos 40 anos. A efetividade do rastreamento no cenário 2 (40 anos) foi de 35,07 anos de vida ganha, equivalentes a 9.400 anos a mais de vida ganha quando comparado com o cenário 1 (50 anos), com uma efetividade de 34,96 anos de vida ganha, na coorte modelada de 100 mil mulheres. A efetividade incremental é maior no cenário 1 quando comparada com a história natural da doença. O custo-efetividade incremental da estratégia do cenário 1 foi de R$ 31.111.152,83 e no cenário 2, R$ 52.910.841,55. Os resultados mostraram que a estratégia com a melhor relação custo-efetividade incremental, de acordo com os valores alocados, foi a do cenário 1, rastreamento bianual entre os 50 e 69 anos.

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Publicado

2010-06-30

Como Citar

1.
Peregrino AA de F, Vianna CM de M, Caetano R, Mosegui GBG, Almeida CEV de, Machado SCF. Análise de Custo-Efetividade da Idade de Início do Rastreamento Mamográfico. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2010 [citado 19º de abril de 2024];56(2):187-93. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1495

Edição

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ARTIGO ORIGINAL

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