Perfil das Discrepâncias Obtidas por meio da Conciliação Medicamentosa em Pacientes Oncológicos: Revisão Integrativa da Literatura

Autores

  • Ana Rosa Navegantes de Sousa Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Serviço de Farmácia. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6169-4219
  • Andrea Tofani Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Serviço de Farmácia. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2847-7145
  • Carolina Lopes Martins Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Serviço de Farmácia. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3236-0732

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2022v68n1.1660

Palavras-chave:

reconciliação de medicamentos, segurança do paciente, prática farmacêutica baseada em evidências, serviço hospitalar de oncologia, assistência farmacêutica

Resumo

Introdução: O cuidado ao paciente oncológico demanda ações de uma equipe multiprofissional em virtude da complexidade do seu tratamento. Um dos serviços oferecidos pelo farmacêutico, visando a contribuir para segurança do paciente, é a conciliação medicamentosa capaz de detectar discrepâncias nas prescrições e prevenir erros de medicação. Objetivo: Traçar o perfil das principais discrepâncias encontradas na literatura em pacientes oncológicos durante a prática da conciliação medicamentosa realizada por farmacêuticos. Adicionalmente, visa-se a uma abordagem descritiva sobre as intervenções farmacêuticas realizadas nos estudos. Método: Revisão integrativa da literatura. Foram utilizados os descritores: “Medication Reconciliation”, “Neoplasms”, “Pharmacists”, “Medication Errors” para as estratégias de busca. As bases de dados selecionadas foram: PubMed, Web of Science, Embase e Scopus. Resultados: Inicialmente, identificaram-se 141 artigos. Destes, foram selecionados 11 trabalhos para serem discutidos. A conciliação medicamentosa foi realizada em pacientes na admissão hospitalar (27,3%), alta hospitalar (18,2%), e acompanhamento ambulatorial (54,5%). A maior parte era de estudos observacionais (72,7%) seguidos dos estudos de intervenção (27,3%). A principal discrepância relatada foi a de omissão/necessidade de adição de um medicamento (81,5%). As intervenções farmacêuticas estavam descritas mais detalhadamente em 36,4% das publicações. Conclusão: O estudo demonstrou a necessidade de mais trabalhos que correlacionem a prática da conciliação medicamentosa com a detecção de discrepâncias e intervenções farmacêuticas em Oncologia. Os farmacêuticos, objetivando a segurança do paciente, devem estruturar essa prática na vivência clínica dos pacientes oncológicos.

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Publicado

2022-03-25

Como Citar

1.
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Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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