Sarcomas Primários do Retroperitônio

Autores

  • Carlos Eduardo Rodrigues Santos Seção de Cirurgia Abdominopélvica do Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Mauro Monteiro Correia Seção de Cirurgia Abdominopélvica do Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Ernesto Maier Rymer Seção de Cirurgia Abdominopélvica do Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Gustavo Stoduto Programa de Residência em Cirurgia Oncológica do Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Rubens Kesley Seção de Cirurgia Abdominopélvica do Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Valter Maluly Programa de Doutorado em Cirurgia Oncológica do Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Louise Dias Gruezo Programa de Doutorado em Cirurgia Oncológica do Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • Jurandir de Almeida Dias Seção de Cirurgia Abdominopélvica do Instituto Nacional de Câncer (INCA)

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n4.1786

Palavras-chave:

Sarcoma primário de retroperitônio, Tumores raros, Oncologia, Massa abdominal, Cirurgia

Resumo

Sarcomas de partes moles são tumores raros, sendo 10%-20% destes localizados no retroperitônio. Metástases para linfonodos e a distância são raras. Os sarcomas primários de retroperitônio devem ser considerados em pacientes com dor abdominal, desconforto ou massa palpável no abdome, sendo descobertos pelo exame físico ou como achados incidentais na Tomografia Computadorizada (TC), Ultra-sonografia (USG) ou Ressonância Magnética (RM). Todos os pacientes com sarcoma de retroperitônio com possibilidade de ressecção devem ser submetidos à laparotomia, devendo o planejamento cirúrgico abranger a completa ressecção do tumor, órgãos e estruturas adjacentes infiltradas. A quimioterapia apresenta resultados desanimadores. No entanto, a radioterapia quando empregada no pré-operatório, pode beneficiar o paciente. Sarcomas de retroperitônio tendem a apresentar recorrência local. Logo, deve-se fazer seguimento pós-operatório com história clínica, exame físico, radiografia de tórax, TC de abdome e pelve freqüentes, indicando a reoperação, sempre que possível, em caso de recidiva. A sobrevida global em cinco anos é de 40%-50%, sendo que o diâmetro do tumor, o grau de diferenciação tumoral, a ressecção radical ou paliativa, a necessidade de hemotransfusão durante o ato cirúrgico e a re-ressecção, mesmo que paliativa, nos casos de recidiva ou persistência de doença, são os fatores prognósticos mais importantes.

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Publicado

2007-12-31

Como Citar

1.
Santos CER, Correia MM, Rymer EM, Stoduto G, Kesley R, Maluly V, Gruezo LD, Dias J de A. Sarcomas Primários do Retroperitônio. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de dezembro de 2007 [citado 29º de março de 2024];53(4):443-52. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1786

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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