O esvaziamento cervical e o papel da fisioterapia na sua reabilitação
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n1.1830Palavras-chave:
Cirurgia de cabeça e pescoço, Esvaziamento cervical, Fisioterapia, ReabilitaçãoResumo
O câncer de cabeça e pescoço é de alta incidência no Brasil, ocasionando altas taxas de morbidade e de mortalidade. Com freqüência, há o comprometimento dos linfonodos regionais, localizados na região cervical, e este é um dos indicativos prognósticos importantes nesses pacientes. O esvaziamento cervical é o procedimento cirúrgico mais utilizado, podendo ser realizado de forma radical ou modificado, este último preservando algumas estruturas de importância funcional para o pescoço. O esvaziamento cervical radical ocasiona uma seqüela estética e funcional importante em praticamente todos os pacientes submetidos a esta operação, levando a uma síndrome dolorosa e a perda funcional do membro superior ipsilateral ao procedimento, sendo esta uma complicação importante para o fisioterapeuta. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura para analisar as complicações deste procedimento cirúrgico e demonstrar a importância da atuação da fisioterapia nestas condições. Através deste estudo, pode-se verificar que os recursos fisioterapêuticos são de grande importância para o tratamento das seqüelas do esvaziamento cervical, mesmo com a escassez de pesquisas na área, os quais têm por objetivo reduzir a dor, minimizar o desconforto, melhorar a funcionalidade da cintura escapular e do membro superior acometido, e conseqüentemente a qualidade de vida dos pacientes.