Medicina não-convencional: prevalência em pacientes oncológicos
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n4.2158Palavras-chave:
Neoplasias, Pacientes, Medicina Alternativa, PrevalênciaResumo
Este estudo descreve a prevalência de medicina não-convencional em pacientes oncológicos a partir da entrevista de 105 pacientes atendidos no Ambulatório de Quimioterapia de Adultos do Hospital Universitário de Brasília (HUB) no período de dezembro de 2000 a junho de 2001. Os achados demonstraram que 63,81% dos pacientes fizeram uso de medicina nãoconvencional. Os usuários foram, em sua maioria, mulheres (p=0,417), jovens, brancas (p=0,856), com câncer de mama, residentes no Distrito Federal (p=0,317), com boas condições de moradia e com ensino fundamental incompleto (p=0,347). A fitoterapia foi a terapia mais utilizada. A razão mais freqüentemente mencionada para o uso das terapias não-convencionais foi a indicação de terceiros, com o objetivo de curar a doença. A medicina não-convencional foi analisada com ênfase nos fatores que influenciam sua prevalência na oncologia, sua relação com a enfermagem e com a ética. Discorreu-se a respeito dos riscos, benefícios e precauções em relação às terapias não-convencionais.