Medicina não-convencional: prevalência em pacientes oncológicos

Autores

  • Marcia Carlos Elias Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde pelo Curso de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da FS - UnB.
  • Elaine Alves Professora Adjunta da Área de Medicina da Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina - UnB. Chefe do Serviço de Oncologia Pediátrica do Centro de Clínicas de Cirurgia Pediátrica do Hospital Universitário da UnB. Doutora em Medicina pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n4.2158

Palavras-chave:

Neoplasias, Pacientes, Medicina Alternativa, Prevalência

Resumo

Este estudo descreve a prevalência de medicina não-convencional em pacientes oncológicos a partir da entrevista de 105 pacientes atendidos no Ambulatório de Quimioterapia de Adultos do Hospital Universitário de Brasília (HUB) no período de dezembro de 2000 a junho de 2001. Os achados demonstraram que 63,81% dos pacientes fizeram uso de medicina nãoconvencional. Os usuários foram, em sua maioria, mulheres (p=0,417), jovens, brancas (p=0,856), com câncer de mama, residentes no Distrito Federal (p=0,317), com boas condições de moradia e com ensino fundamental incompleto (p=0,347). A fitoterapia foi a terapia mais utilizada. A razão mais freqüentemente mencionada para o uso das terapias não-convencionais foi a indicação de terceiros, com o objetivo de curar a doença. A medicina não-convencional foi analisada com ênfase nos fatores que influenciam sua prevalência na oncologia, sua relação com a enfermagem e com a ética. Discorreu-se a respeito dos riscos, benefícios e precauções em relação às terapias não-convencionais.

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Publicado

2002-12-30

Como Citar

1.
Elias MC, Alves E. Medicina não-convencional: prevalência em pacientes oncológicos. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de dezembro de 2002 [citado 2º de novembro de 2024];48(4):523-32. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2158

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL