Cartão Nacional de Saúde: Avaliação da Confiabilidade em Bases de Dados Codificadas da Oncologia

Autores

  • Adriana Tavares de Moraes Atty Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2271-746X
  • Jeane Glaucia Tomazelli Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2472-3444
  • Maria Beatriz Kneipp Dias Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5847-9830
  • Caroline Madalena Ribeiro Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2690-5791
  • Arn Migowski Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4861-2319
  • Neilane Bertoni Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2539-9965

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n2.337

Palavras-chave:

Confidencialidade, Sistemas de Informação, Sistema Único de Saúde, Bases de Dados como Assunto

Resumo

Introdução: O Cartão Nacional de Saúde (CNS) foi criado para ser um instrumento de identificação individualizada do cidadão. Nas bases de dados disponibilizadas pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), a variável CNS é codificada. Objetivo: Verificar se a variável CNS, codificada nas bases de dados do DATASUS, pode ser utilizada como identificador unívoco do usuário. Método: Realizou-se relacionamento determinístico entre a base de Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade em Oncologia (Apac-onco) de quimioterapia e radioterapia do DATASUS e as de um Hospital referência em oncologia no Estado do Rio de Janeiro, entre 2010 a 2016. Resultados Na base de dados de quimioterapia, 2,83% dos CNS tinham mais de uma codificação, e, na de radioterapia, 0,55% também apresentavam mais de uma codificação. Consequentemente, a utilização da CNS codificada excedeu a contagem de 45,5% das 77 CID no banco de quimioterapia e 20,2% das 84 CID no de radioterapia. Conclusão: No formato atual, o CNS codificado não garante identificação unívoca dos usuários, dificultando o acompanhamento dos procedimentos, a estimativa de custos de tratamento, a identificação de barreiras de acesso e o planejamento da organização da rede de atenção à saúde.

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Publicado

2019-10-22

Como Citar

1.
Atty AT de M, Tomazelli JG, Dias MBK, Ribeiro CM, Migowski A, Bertoni N. Cartão Nacional de Saúde: Avaliação da Confiabilidade em Bases de Dados Codificadas da Oncologia. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 22º de outubro de 2019 [citado 4º de dezembro de 2024];65(2):e-12337. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/337

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

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